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Dá tanto trabalho organizar uma ementa semanal, fazer a lista das compras, procurar promoções.
Perco horas nisto!
Mas se assim não fosse julgo que iria ser pior, estar diariamente a pensar no que vai ser o almoço e o jantar, o que se tem e o que é preciso ir comprar...
Julgo que não conseguiria viver assim.
Desta forma, perco tempo e lamento-me, mas vou às compras uma vez por semana e digamos que me sabe bem durante a semana, abrir o caderninho e ver: "ah! hoje é isto o jantar, tenho de tirar não sei quê do congelador" e depois mãos à obra, se demais demoras, nem complicações...
Estive a fazer a minha ementa semanal e costumo comprar uma garrafa de vinho, que normalmente abrimos à refeição de Domingo.
Dei por mim a pesquisar na internet um vinho que "emparelhasse" com o prato que vou fazer, vai custar pouco mais de 2€, mas tem que condizer com o que se come...
Gente fina, é outra coisa!
Hoje é segunda-feira, dia de jantar vegetariano cá em casa, acabei de arranjar e pôr no forno um tabuleiro cheio de legumes para assarem.
Enquanto o fazia pensei o que fui e o que sou, a volta que a minha/nossa alimentação levou desde que aqui chegámos, nunca me imaginaria a comer, nem sequer fazer certo tipo de pratos, vegetarianos então, menos ainda.
Mas a idade, a consciência e sobretudo o contacto com outras realidades leva-nos à mudança, de hábitos e depois de vida.
Ainda ontem comentava com o meu marido, cada vez que vamos de férias a Portugal engordamos, e não é pelo muito que comemos, é pelo forma como comemos e como as coisas são confeccionadas, não é melhor, nem pior, é apenas diferente daquilo que estamos aqui habituados e o corpo ressente-se desssas alterações.
Mas o que importa é que vai sair, tarda nada para a mesa, uma ratatouille de legumes no forno com massa!
Imagem e receita daqui
Gosto que os pequenos almoços ao fim-de-semana se pautem por alguma diferença, porque estamos todos à mesa, temos mais tempo e é fim-de-semana!
Em Portugal, todos os sábados ia ao mercado da Boa-Hora e comprava uns pães de deus deliciosos numa das padarias, além do pão para a semana.
Aqui, comecei por fazer scones e depois comprei um pão brioche no supermercado, mas a facilidade com que fizemos o Panetone no Natal, com massa brioche fez-me pensar que não deveria ser muito diferente fazer a brioche por si só.
Depois de alguma pesquisas encontrei uma receita do Paul Hollywood, um chef afamado por estas bandas, com dotes reconhecidos em termos de pão e bolos e vários livros editados.
Já é a segunda vez que faço a receita (está neste momento a levedar) adaptei-a à bimby, fica óptima, além de ser fácil de fazer e de dar para dois fins-de-semana.
Ontem atrevi-me a fazer as contas de quanto ficaria uma brioche destas feita em casa, 2.27£ (2.69€) por unidade, dividido por dois fins-de-semana dá 1,13£ por cada fim de semana, a de compra custa-me 1.35£ cada uma e só dava para um fim de semana.
Assim, dei-me conta não só que poupo dinheiro, mas que sei o que como!
Se há coisa sem a qual não passo no Natal, é o Bolo Rei!
Adoro Bolo Rei, e posso confessar que tempos houve em que desde que começavam a ser comercializados nas superfícies comerciais, até desaparecerem, eu comprava todas as semanas um, que comia sozinha!
Ultimamente tenho tido muito mais moderação, mas gosto bastante deste bolo português tão tradicional do Natal.
Este ano, como não estou em terras lusas, nem tão perto de Londres que possa ter acesso a um, entendi que iria confeccionar o dito, em minha casa. Andei a pesquisar receitas, parece que a Bimby pode facilitar em muito o processo, o único senão: as frutas cristalizadas, que por cá não são iguais às nossas, não são tiras de abóbora ou pera cristalizada com cores vibrantes, são mesmo frutas cristalizadas, alperce, cerejas, arandos, limão, laranja, kiwi, enfim, tudo o que possam imaginar.
São piores ou melhores, não sei, o que sinto é que ao confeccionar um bolo-rei, quero recriar o sabor tão característico e que tão boas memórias me traz e sei que se não tiver os ingredientes certos, e por aqui é quase impossível, isso nunca vai acontecer, por isso, esta ideia, além de trabalhosa, parecia-me que não me iria trazer o preenchimento emocional que procuro.
Ontem e como já é hábito nesta casa, estivemos a ver um programa de culinária, onde os Chefes do Bake Off, fizeram uma "aula" com os doces tradicionais de Natal em terras de sua Majestade e eis senão quando um deles confecciona um Panettone, um bolo tradicional italiano, com uma massa fofa e recheado de frutas cristalizadas, mas desta feita com uma versão francesa, porque a massa é de brioche, mais leve e ainda mais fofa!
Ficámos ambos deliciados, o marido disse logo que podíamos fazer, aliás, propo-se a confeccioná-lo, dado que requer muito tempo de levedação, ou seja, paciência, que verdadeiramente não é coisa que me caracterize particularmente!
Além do Panettone e por entre outras iguarias, os nossos olhos também se detiveram num tronco de Natal, desmistificado e tão simples de fazer, que não vai faltar à nossa mesa!
Por isso, encerrei o capítulo do Bolo-Rei e optei por criar o nosso Natal, com algumas das nossas tradições (sim as rabanadas e os sonhos não vão faltar), mas com algumas novidades feitas por nós, que iremos decerto apreciar!
Estou de volta de rissóis de camarão!
Já conto com 9 feitos, deixem lá ver o que isto vai dar!
Para já estou contente, porque consegui pôr o plano em prática, agora depois de fritos e com uma boa dentada num, é que se vai ver!
Depois conto.
Wish me luck!
Não faço ementas semanais como vejo em muitos blogues, mas tenho alguma organização em relação às refeições.
Uma vez por semana, procuro algumas receitas, em revistas, blogues, sites, etc, acrescento à minha lista de compras o que me falta para as poder confeccionar e durante a semana, olho para a minha cábula e decido o que vou fazer.
Isto permite-me fazer receitas novas, introduzir mais peixe e reduzir a carne que se consome e mesmo assim, escolher receitas sem carne vermelha, natas, molhos e afins. Perde-se algum tempo, é verdade, mas eu acho que compensa, claro que não sigo as coisas à risca, se nos apetecer outras coisas faço e há receitas que passam de umas semanas para as outras, ou pelo labor que implicam, ou porque simplesmente não nos apetece!
Mas em termos de organização facilita, de manhã deixar alguma coisa a descongelar e chegar à tarde a casa e saber como vou preparar o jantar/ almoço (sim, o meu marido leva almoço todos os dias para o trabalho e eu almoço em casa!).
Cada pessoa terá o seu método, este não é melhor, nem pior, é apenas mais um que ajuda a ter o tempo mais disponível para outras coisas.
Peito de Frango com ervas aromáticas
Ingredientes:
Há já algum tempo, estive a ver um programa da Oprah, onde entrevistou pessoas que tinham sido obesas e já estavam em fase de emagrecimento, depois de terem passado por um tratamento em instituições para esse efeito.
Um dos entrevistados, bastante mais magro, do que as fotografias o mostravam, referiu que durante o processo, na reflexão que fez, chegou à conclusão que comia para não sentir.
Esta frase fez-me tanto sentido, tomei consciência de que faço exactamente o mesmo! Procuro conforto e esquecimento na comida, uma forma de não deixar afluir as emoções, de não sentir... E como agora me dou conta que estou caminhar na fase mais complicada desta "travessia do deserto" a cozinha, anda a todo o vapor!
Por isso este fim-de-semana a minha "ajudante" e eu, fizemos:
- Folhas de repolho recheadas, ao vapor com arroz de açafrão;
- Um bolo de courgette com canela e limão;
E para terminar o Domingo em beleza, umas pizzas feitas em casa, a receita da massa foi esta, e fizemos:
- Pizza carbonara (nesta fiz o molho carbonara, como se fosse para colocar na massa (esparguete), só que o espalhei por cima da massa de pizza, na qual coloquei previamente molho de tomate. A receita base para o molho veio daqui.)
Com tanta coisa a mente já deve estar devota ao esquecimento!!
Talvez seja uma das minhas maiores fraquezas, a comida em geral e o chocolate em especial, não qualquer um, nem de qualquer forma, mas faz parte das minhas preferências, senão vícios!
Há já algum tempo que tinha vontade de comer uma fatia de bolo de chocolate, imaginava uma fatia do melhor bolo de chocolate do mundo, ou de bolo brigadeiro. No fim-de-semana ainda andei à procura da receita deste último e verifiquei se tinha os ingredientes em casa, depois de ponderada a questão, achei melhor ficar sossegada, porque iria acabar por ser eu sozinha a degustá-lo!
Mas a semana está a ser árdua, nada fácil MESMO e eu hoje pensei: que se lixe, eu mereço...eu preciso!
Ao navegar, no fabuloso blog da Leonor de Sousa Bastos, encontrei esta delícia e hoje a versão para a bimby, aqui.
Se depressa o vi, mais depressa o fiz!
Eis o resultado:
Porque a vida tem de ter estes pequenos prazeres!
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