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Vivo dentro dele, leve, quente, acomodada e moribunda.
Olho, através dele, a realidade lá fora, almejo-a, quero-a, mas o medo de sair, de falhar faz-me ficar dentro dele...
E os dias escorrem, os anos passam e vivo dentro de um ninho, leve, quente, acomodada e moribunda.
Quando terei eu coragem de sair de dentro dele, calcorear o caminho que tanto procuro e olho por entre o meu ninho...
Quando aceitarei eu que cair faz parte do caminho, que haverá sempre quem me ajude a levantar, que a realidade se acomodará aos meus passos e que o que importa no fundo é sair do ninho e VIVER!
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