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Eu sabia...

por o que procuro, em 09.10.11

...que mais cedo ou mais tarde isto ia acontecer!

Estar aqui sozinha, só com o filho, dependente de terceiros para muitas tarefas dá aso a toda a gente opinar sobre tudo, além de que agora surgem inúmeros convites, desde ir passar o fim de semana fora, ir a uma festa de aniversário, ir almoçar...

 

E no meio disto tudo o que é que eu quero??

 

Eu quero chegar a sábado, ter a casa limpa, as compras na praça e no sítio do costume feitas, a roupa lavada e passada, pode ser?

Pois, bem me parece que isso....afinal, não pode ser.

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publicado às 22:53

A mudança

por o que procuro, em 26.09.11

E eis que cai "o carmo e a trindade" em cima dos meus braços...vou começar a trabalhar a tempo inteiro dia 3 de Outubro e dia 4 o meu marido vai para Londres trabalhar, durante um mês.

 

Não querias mudar de vida?

Ora então aí tens!

 

Agora é que eu vou perceber quão forte é a rede de suporte e familiar que eu tenho, porque vai ser testada até ao limite...

Agora é que vou perceber de que é feito o meu casamento...

Agora é que vamos perceber de que matéria é feita esta que vos escreve!

 

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publicado às 16:16

O peso certo...

por o que procuro, em 15.09.11

O meu peso nunca foi algo que me agradasse, sempre em excesso, mas também nunca fiz esforço algum para mudar isso, demasiado amor à comida, que sempre me confortou, quando eu mais preciso, demasiado temor aos sacrifícios que seriam necessários, para ter o peso ideal, que eu julgava não ser para mim.

 

O ano passado, quando a médica de família me diagnosticou a depressão, medicou-me, com o que considerou ser mais adequado ao meu estado, iniciei a medicação em Novembro e em Maio, não havia melhoras nenhumas, antes pelo contrário, uma prostração, uma ansiedade e um estado depressivo constante, que me fizeram ir consultar uma especialista e ser novamente medicada. Entretanto, durante aqueles sete meses e devido à medicação perdi à volta de sete quilogramas, assim, sem esforço, sem nada.

 

Se ao princípio me custou muito aceitar o meu corpo, a roupa que caía, que não assentava bem e me fez mergulhar ainda mais fundo na depressão, agora, estou grata por este fenómeno, pelo que me trouxe, um novo eu, mais radiante e segura de si, capaz de andar enfiada em saias e vestidos, semanas afins, sem os constrangimentos anterirores!

 

O problema agora é manter. Eu tento! Mas asseguro-vos que não tenho tido grande sucesso!

Vejo a balança mensalmente a aumentar 500 gr e volta a revolta contra este meu corpo que teima em não ajudar...

Não sou grande adepta de desporto, nunca fui, é-me díficil manter um plano diário, uma rotina. A repetição dos mesmos exercícios vezes sem conta, desmotiva-me!

Julgo que também me faz falta um plano alimentar mais adequado, uma lacuna que vou tentar colmatar na próxima consulta com a médica de família...

 

Quanto ao exercício, tenho por força que me motivar, como tantas outras conseguem, aqui e aqui e porquê que eu não hei-de conseguir?

Sim, porque ao peso anterior...SENHORES, EU NÃO VOLTO!

 

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publicado às 12:00

Dá-me um abraço

por o que procuro, em 26.08.11

Na passada segunda-feira questionaram-me acerca do contacto físico que tinha tido na minha infância, traduzido em termos emocionais e de afecto, e quem é que hoje em dia me abraçava, retorqui rápidamente o meu marido, responderam-me: "a seguir vai-me dizer o seu filho?"

 

Claro, estava já na ponta da língua!

Pois, mas retirando a família mais próxima, por onde fica o contacto físico com os outros?

Quem mais me abraça afectivamente??

 

Dou-me conta que a falta de contacto físico na minha infância me transformou em alguém pouco dada aos afectos, fora do circuito muito restrito, do meu marido e do meu filho, nem mesmo com os meus pais, fontes da minha origem, à qual não consigo chegar...

 

Dei-me ainda conta, de que foram estratégias arranjadas para suportar a perda e o afastamento, por ambas as partes.

 

Caramba, como a vida nos foi madrasta...

 

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publicado às 14:47

Piropos

por o que procuro, em 10.08.11

Podem até dizer que é lisonjeante, galanteador, ou amável, mas eu acho uma forma bruta e machista do homem demonstrar o seu poder sobre uma mulher, afinal de contas o que pretende ao atirar para alguém um :"comia-te toda!", ou ainda "esses óculos ficam-te a matar!", ou no melhor que já ouvi: "há horas de sorte e dias felizes!"...

 

Mas isto leva à tomada de alguma atitude por parte de quem ouve? Não sei se estão à espera que a pessoa que ouve isto lhes vá a correr dar o contacto para marcarem um jantar, ou algo do género!!

Da minha parte, ouço e calo, porque palavras vãs, leva-as o vento! Só que isto cansa e há dias em que não tenho disposição...por isso não se admirem se me começarem a sair palavras menos educadas da minha boca, porque se afinal se sentem no direito de dizer o que lhes apetece...eu estou no dever de responder da mesma forma!!

 

Considero que isto são atitudes de deboche por parte de homens mal educados, porque afinal pessoas bem formadas não têm esta postura e continuo a acreditar que por vezes um simples olhar, vale mais do que mil palavras!!! (desde que não seja para "despir com os olhos" quem passa! - eu sei que sou esquisita!lol)

 

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publicado às 15:53

Haverá coisa melhor?

por o que procuro, em 28.07.11

Hoje cheguei a casa "podre" de estar o dia inteiro a seleccionar coisas para mudar, reciclar, meter no lixo e encaixotar, encaixotar, encaixotar tudo e mais alguma coisa...

 

O jantar previa-se enfadonho (restos) acabou por se revelar: uma salada com alface, rúcula, tomate, queijo fresco e o resto da manga de alguém, tudo temperado com o "meu" molho! Divinal!

 

Seguia-se um serão no sofá, porque já não dava para mais, mas a programação de tv pouco apelativa levou-me a levantar-me e fazer 30 mn de exercício com ajuda da wii. E a cereja em cima do topo do bolo: finalizar com um duche, com direito a esfoliação e tutti e tutti, com produtos da yves rocher, da gama organic vanilla! Além do cheiro agradável, fica a sensação de um dia que não podia acabar melhor! {#emotions_dlg.blink}

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publicado às 23:19

Quase no limite

por o que procuro, em 20.07.11

Regresso das férias e dou-me conta da estoupada que vou ter de aguentar: mudança no local de trabalho!

Desde seleccionar o que deve ser mudado, encaixotar, contactar empresas de mudanças e referenciar a todos os fornecedores de equipamentos e serviços a nova morada...além de manter o trabalho actualizado!

De referir que deveria ser um part-time, de duas manhãs por semana! Dou-me conta que hoje cheguei a casa para almoçar às 15h15, amanhã volto para lá ( e já vou no 3º dia de trabalho)...

 

Eu sei que foi óptimo para mim, depois de quase dois anos em casa, contando com a gravidez, arranjar alguma coisa para fazer, remunerada e que me permitiu voltar à realidade, também reconheço que em mais lado nenhum se telefona às 9h da manhã a dizer que o nosso filho está com febre e que vamos trabalhar noutro dia, ou só para a semana... 

 

Mas neste momento não chega a nada, ocupa-me mais do que o tempo que era legítimo, e não tenho a mesma disponibilidade que tinha, para trabalhar durante outros dias da semana, além dos estipulados.

 

Queria ter o meu tempo ocupado, sim, com uma rotina, mesmo que mais pesarosa do que esta, mas não era desta forma, muito menos desta maneira.

 

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publicado às 15:47

Um fardo chamado culpa

por o que procuro, em 28.06.11

Carrego há mais de 20 anos um fardo, que se chama culpa, traduz-se no facto de eu achar, pensar e sentir que podia ter feito mais por mim mesma, na minha infância, como se pudesse exigir a uma criança de sete anos que fizesse mais do que fez na realidade.

 

Sim, porque apesar de tudo fiz, agi, o problema foi, como já me demonstraram, que do outro lado, não quiseram "ver", muito menos "ouvir", nem se preocuparam, porque julgo que bastava um olhar mais atento, para verem o que sempre foi e é tão claro...

 

Dizem-me que a culpa não existe, demonstram-me que não tive responsabilidade nenhuma, que perante as circunstância fiz o que podia e devia...mas eu, contínuo com este fardo às costas, por muito que todos teimem em querer atirá-lo para o meio do chão e eu mesma achar que o deveria fazer, acabo sempre por seguir em frente, com ele a pesar-me.

 

Até quando? Ou como me perguntaram ontem: Quando é que para mim, vai chegar?

 

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publicado às 15:06

O que fazer da desilusão?

por o que procuro, em 22.06.11

Já com algum trabalho e distânciamento, acho que ainda bem, ainda bem que esse alguém não me ajudou agora que eu mais preciso, porque me teria agarrado a essa "bóia de salvação" e teria dado tudo, naquilo que porventura não me faria crescer...

 

Assim, esta desilução agitou-me e fez-me perceber que não é nos outros que devo colocar expectativas, é em mim e fazer por que se concretizem, por isso afirmo o que se faz da desilusão? Serve de combustível para sair do buraco em que me encontro e perceber que sou capaz de realizar aquilo a que me proponho...basta querer!

 

Entretanto e noutro campo, apercebo-me que procuro colo, um colo que não tive (tenho) dos meus pais, não aquele colo que nos assegura que estará tudo bem, não, antes aquele colo incondicional, que estará sempre lá, independentemente do que acontecer e que tanto nos abraça e conforta, como nos empurra para a realidade. E afinal tenho esse colo, esteve, está e estará sempre aqui, não vem de pai, nem de mãe, mas vem daqueles que me são mais queridos e especiais, da minha família e das minhas amigas.

Por isso obrigada ao V., ao S., à C. e à M. por estarem aí desse lado com este "colo" sempre disponível!!

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publicado às 23:13

Os outros que me desiludem

por o que procuro, em 22.06.11

Ontem e mais uma vez, retiraram-me o véu pelo qual eu via uma pessoa, e apareceu-me "nua e crua" como eu nunca a tinha visto, ou não queria ver e desiludi-me mais uma vez, mais gravemente...

Dizem-me que pus as expectativas muito altas, que espero demasiado dos outros, ou deste alguém em particular, que só deveria contar comigo e que o mal não está em mim, mas nesses outros e no seu "umbiguismo".

 

Mas eu, ainda e sempre, levada pelo respeito, pelo carinho, pela amizade, sofro, porque me custa a acreditar que pura e simplesmente servi interesses e que agora, que já não os cumpro, também não sirvo para nada, nem sequer sou lembrada!

 

Chego cada vez mais à conclusão, que as pessoas não têm, ou não querem ter consciência do sofrimento alheio e que apenas enquanto existe uma relação recíproca (com mútuos interesses) e presencial é que a amizade é válida, depois disso, já nada interessa...

 

A minha avó, essa senhora fria, rezingona e zangada com o mundo é que tinha razão, quando afirmava: "só quem come connosco à mesma é que interessa, o resto..."

 

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publicado às 13:46


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