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Desde a minha mais tenra infância, me lembro de ter pessoas em casa, em almoços e jantares, os meus pais eram e são, exímios na arte de receber e acolher as pessoas na sua própria casa. Os meus avós maternos, não eram diferentes, recordo-me de haver sempre enchidos, marmelada e doces, tudo feito em casa, à espera que "venha alguém".
Crescer num ambiente assim, onde toda a gente é acolhida na nossa casa com a mesa posta, onde se combinam almoços e jantares a toda a hora e com toda a gente, faz-nos ter sempre a porta de nossa própria casa aberta, para seja quem for entrar e ser acolhido, não importa a hora ou o momento, haverá sempre um café e mais alguma coisa! Apesar do pouco espaço, há boa-vontade!
Por tudo isto, questiono-me e reflicto sobre a complicação que é para algumas pessoas, que entremos das suas portas para dentro! Decerto não têm a minha história de vida e nesta selva em que vivemos, nem sempre é fácil partilhar o nosso espaço e intimidade com os outros! Contudo havérá limites para percebemos a quem podemos ou não abrir a nossa casa, partilhar o nosso espaço, acolhermos os outros no nosso canto, que bem ou mal, é nosso. E é nesta partilhar, neste estar, que nos conhecemos, que estabelecemos relações, que vivemos a vida e nos damos aos outros...
De qualquer forma, independentemente das porta da casa dos outros estar fechada, a minha, estará sempre aberta!
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