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Os teus olhos, cheios de vivacidade, olham para tudo, sendo a primeira vez que descobres o mundo...
O biberon tornou-se campo de revelações, a colher pela qual comes é alvo de explorações, os brinquedos, esses, a cada música que sai daquelas maravilhosas caixas, ou do piano, ouve-se uma estridente gargalhada, que me faz sorrir...
Até a roupa que trazes vestida é revisitada, ou a nossa, com folhos ou colarinhos tão giros para explorar. Os óculos de quem te pega são sempre alvo de atenções, os cabelos, puxados, cheirados, os narizes, especialmente o da mãe, servem para coçar a gengive, já com dois dentes a aparecer.
Os colares, ou brincos, esses maravilhosos artefactos pelos quais puxas para ver melhor...
A janela da sala é o posto supremo da vigia, pela qual examinas atentamente os trausentes, os carros, as luzes, ou a chuva que nela bate e te faz rir.
Os teus olhos cheios de vivacidade, olham para tudo com curiosidade, com esperança, que às vezes a nós, já tanto nos falta...
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