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Esta é a frase mais ouvida que mais me marca e que acaba por ser repetida pelo meu consciente, vezes sem fim.
Dou-me conta dela e do que implica diáriamente, nas pequenas e grandes coisas, naquelas que me esqueço ou nas que já não deixo acontecer, nas que não faço e nas que teimo em tentar fazer.
Ando num limbo, entre a escuridão e a luz, passo a passo, dia a dia, tento que a escuridão não me invada, não me ofusque nem me tolde os movimentos, por isso teimo em olhar a luz de frente para me fixar nela e deixar que me guie os passos, mas quantas vezes a escuridão se sobrepõe, se assenhora dessa luz e clama vitória sobre os meus dias que passam negros, chovosos e chorosos.
Num movimento perpétuo e constante tento manter-me à tona, delinear estratégias, seguir concelhos e perseguir a famigerada luz, mas reconstruo objectivos vazios, sem sentido, como se de um castelo de cartas se tratasse, onde não vejo futuro nenhum.
Farto-me e canso-me desta tristeza repetida e absorvida, como se não deixasse que o sol que teima em brilhar me aquecesse, como se vivesse com a cabeça enfiada na areia, sem capacidade para ver mais nada à minha volta.
E sei que há tanto para dar e para receber...mas teimo em não querer...
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