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Já nos apercebemos que o velhinho modelo económico, que se traduz num mercado livre que se auto-regula, se desmoronou, seguindo-se uma perturbação profunda de toda a estrutura assente neste pilar, ou seja, a sociedade, tal como a conhecemos e temos, à frente dos nossos olhos, a tão flamigerada crise, ou recessão.
Questiono-me se esta crise, não terá tido início nas próprias pessoas, nos seres humanos, que vagueiam por aí, desde aqueles que tomam decisões ao mais alto nível, até ao simples EU, que pensa fazer pouca diferença neste "mundo global".
Vivemos na época do imediatismo, do aqui e do agora, não temos tempo para nada, a não ser a satisfação imediata das nossas necessiadades (verdadeiras ou relativas, criadas por nós, ou por este sistema) e à dedicação daquilo que consideramos importante (para o nosso umbigo)...e mesmo assim!!!
Entrámos numa crise de valores, de princípios, de respeito por nós próprios, pelo outro, pela sociedade, no limite:pelo planeta.
Tudo é realizado com vista a esta satisfação imediata da vontade, grande parte das vezes sem responsabilidade por aquilo que se faz, por uma entrega, eu diria mesmo, pelo prazer de se realizar algo, que não só vá de encontro às nossas expectativas, mas para ficar "bem-feito"! Isto verfifica-se em todo o lado, mas o mais comum é nos próprios locais de trabalho, rara é a personagem que faz alguma coisa com "cabeça, tronco e membros", sem necessidade de ser supervisionado, corrigio e alterado.
Repare-se, se é assim, numa actividade pela qual somos pagos para concretizar, que fará no resto??
Bom o resto, fica para quando eu posso, quero e mesmo assim, feito de má vontade, a correr, ou simplesmente, deixado ali num cantinho, à espera que melhores dias cheguem, à espera que eu tenha tempo para...
E se entretanto há quem conte com a tua presença, auxilio e colaboração??
- Que é que isso me interessa???
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