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A mesquinhez portuguesa

por o que procuro, em 31.10.14

Posso até estar a generalizar e haverá com certeza, boas excepções ao que sinto e vislumbro diariamente, contudo não posso deixar de sentir que a mesquinhez é um sentimento tão particularmente português, senão vejamos:

 

No blog da pipoca mais doce e no seguimento de uma reportagem que passou num dos canais televisivos portugueses, apela-se à solidariedade de cada um para prover às dificuldades financeiras que um casal enfrenta, na sequência de um parto (cesariana) de uma filha com 25 semanas de gestação. Encontram-se mãe e filha hospitalizadas num hospital privado, no DUBAI, onde não existe sistema público de saúde, pelo que face ao sucedido, a cada dia que passa acumula-se um valor cada vez maior e mais complicado de liquidar.

 

Claro que surgiram logo os comentários tão usuais, de pessoas a questionarem-se como é que um casal emigra para um país sem sistema de saúde público?

Com pérolas que passo a citar: "Meu rico Portugal! Prefiro ser desempregada neste país mas ao menos sei que me tratam a mim e aos meus filhos num hospital publico..."

 

Alguém que me explique que importância tem para a situação em causa tudo isto?

Não bastará já a situação difícil que este casal está a viver, com uma criatura nascida com 25 semanas de gestação a lutar a cada minuto pela vida?

Quanto mais ainda haver pessoas que se lembram de os criticar porque abandonaram "meu rico Portugal" para procurar melhores condições de vida ainda que num país sem sistema de saúde público...

 

Julgo não ser este o único comentário deste género perante a situação em causa, deve haver milhentos por esta blogosfera fora, de pessoas que perante situações, já por si difíceis e até críticas, com a vida em causa, a colocarem este tipo de questões ou a comentarem de forma mesquinha as atitudes dos outros.

 

Infelizmente não é caso único, julgo que somos peritos neste tipo de comentários pobres de conteúdo, desditosos que para mim só reflectem uma mente muito limitada por parte de quem os profere.

Não estou imune a nada disto, admito e julgo que já fui autora de alguns (muitos) mas desde que sai do país tenho ainda maior consciência disso e do quão vil é ouvi-los por parte de quem (julga) conhecer-nos.

É mais uma das nefastas características que o povo português tem, que não abona em nada a nosso favor e nos faz perder ainda mais a fé na humanidade!

 

 

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publicado às 13:13

Facilidade nas compras

por o que procuro, em 29.10.14

Desde que vivemos em Inglaterra, fazemos muitas compras online, porque é mais fácil, vêm cá ter a casa e sobretudo os preços são convidativos, há de tudo, para todos os gostos, basta procurar, mas sem dúvida que a Amazon é o site de topo para comprar, seja o que for!

 

Contudo, também continuo a fazer compras de produtos portugueses, que ficaram ao alcance de um clique e isso é sem dúvida uma mais valia.

 

Por falar nisso a Wook está hoje com descontos e portes grátis!

 

 

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publicado às 11:52

Será que?

por o que procuro, em 28.10.14

Já tinha escrito um post que apaguei, mas agora voltou a sair a temática.

Isto porque não quero preocupar ninguém e sei que muitas pessoas sabem de mim através do meu blogue (o que acho estranho com tanto meio de comunicação - assunto para mais um post!), mas é algo que está presente nos meus dias e que me atormenta.

 

Na semana passada fui fazer uma TAC e dado que não sei ainda o resultado, não posso deixar de cogitar sobre o que dirá o relatório, pensar sobre a vida e o que dali advirá.

 

Antes de mais sinto sempre que estes exames nos fazem perceber a nossa fragilidade e solidão, apesar de acompanhados, somos só nós e aquela máquina que nos escrutina por dentro, que pode trazer à luz do dia problemas simples, mas também problemas graves que no limite podem determinar o desenlace da vida terrena como a conhecemos.

 

A sintomatologia adstrita à realização do exame, não é grave, é só um arrastar de situação que o médico da especialidade achou por bem verificar em profundidade.

Sei que não há motivo para alarme, mas não posso deixar por vezes de pensar "e se"?

 

Estes atropelos da vida, que por ora, nem isso são, fazem-me sempre pensar naquela passagem do Evangelho de S. Mateus, em que Pedro segue Jesus e começa a andar por cima da água, mas o vento forte, a ondulação, fazem-no sentir medo e começa a afundar-se.

Jesus dá-lhe a mão e diz-lhe: "Homem de pouca fé, porque duvidaste?"

 

 

 

 

 

 

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publicado às 14:17

"Férias forçadas"

por o que procuro, em 27.10.14

Ora cá estamos então, em tempo de pausa forçada, por falta de actividades pagas e organizadas pelas instituições competentes!

Está um dia solarengo com uma temperatura máxima de 18ºC e um vento fresco.

 

Que se tem feito?

Criatura acordou à hora do costume e tomámos o pequeno-almoço à mesa como se de um dia normal se tratasse...

Já pusemos uma máquina de roupa a lavar e já demos uma volta ao roupeiro do mais novo, para constatarmos que a vaga ideia de que não tinha roupa para vestir se afigura verdadeira, pelos sacos de roupa já demasiado pequena que temos ali para dar a quem der jeito.

 

Resta arranjar tempo e dinheiro, para suprir esta necessidade básica que é a pequena criatura andar vestida com roupa que tape os tornozelos e os punhos de preferência!

 

 

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publicado às 10:27

Desorganização inglesa

por o que procuro, em 22.10.14

As coisas por cá funcionam, de um modo geral, melhor do que por Portugal, mas (e há sempre um mas) são peritos em desorganização, senão vejamos.

 

Esta Quinta-feira será o último dia de aulas das crianças, seguindo-se sete dias úteis de férias escolares, o denominado "half term break", ou a "pausa a meio do período" traduzido para português.

Sendo que a escola, abriu inscrições para um denominado campo de férias, com actividades diárias para as crianças, das 8h30 até às 17h30, durante cinco dias dos sete que terão de férias.

 

Inscrevi o meu filho, paguei o valor deliberado por cada dia e podia ler-se na inscrição que caso não houvesse número suficiente de crianças, seria cancelado o campo de férias.

Hoje, à saída do trabalho, uma colega com um filho que frequenta a mesma escola que o meu perguntou-me o que iria fazer com ele durante as férias. Sou sincera, estranhei a pergunta, porque ambas inscrevemos os miúdos no campo de férias.

Segundo ela, a actividade tinha sido cancelada por falta de inscrições, avisaram os pais na passada Quinta-feira! Avisaram alguns, porque eu não recebi informação nenhuma...

 

Dirigi-me à secretaria da escola, lamentaram o facto, mas realmente a actividade fora cancelada, haverá lugar a reembolso do valor pago, mas não sabem quando...

Mais encaminharam todos os inscritos para um outro campo de férias que decorre, nas piscinas municipais, aqui da cidade.

 

Acabei de ligar para a alternativa sugerida, onde o meu filho já esteve algumas vezes e que tem sempre imensas crianças, com receio de já nem existirem vagas, afinal também foi cancelado, por falta de inscrições!

Sugeriram-me outro local, na cidade vizinha!

 

Estou estupefacta com tudo isto, pela desorganização e falta de respeito pelas pessoas, não teria custado nada à escola ter contactado pessoalmente os encarregados de educação, já que eram tão poucos, a informar do cancelamento. Mais proceder ao devido reembolso de forma a podermos inscrever as crianças noutro sítio!

Foi mais fácil mandar uma carta pelos miúdos, que nem sequer recebi e proceder ao reembolso por cheque (quando grande parte pagou com dinheiro) atendendo a todo o processo burocrático e temporal que isso acarreta.

 

Amanhã, haverá continuação da discussão no local de trabalho, sim, porque alguém vai ter de ficar em casa a tomar conta dele e eu já não tenho férias para gozar, será mesmo uma licença sem vencimento que vai custar a ser aceite...

 

Haja paciência!

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publicado às 09:00

Faltou o mais importante

por o que procuro, em 21.10.14

No Domingo o Simão queixou-se de dores de barriga ao deitar, meio a rir, meio a sério, percebemos que devia ter algum desconforto menor e muita espertina!

 

Decorreu meia hora, entre gargalhadas, caminhadas e rabugice, sempre sozinho no quarto dele. Acabou por se deitar e chamar por mim, numa canção de embalo, entre o "quero a minha mãe e dói a barriga", sempre bem-disposto e mais como forma de chamar a atenção do que de dor propriamente dita.

 

Continuámos com as tarefas que estávamos a fazer, no andar de baixo, até que me afluiu à consciência a minha infância e percebi que não o poderia deixar assim.

 

Quantas vezes com a idade dele adormeci, a cantarolar a "canção do embalo" do "tenho sede" ou "anda cá mãe" e nunca vi o copo de água ou a minha mãe sequer?

Deitei-me ao lado dele, fiz-lhe massagens na barriga, ele abraçou-me e acabou por adormecer, serenamente.

 

Ontem, embalei a criança que eu fui, apaguei-lhe o desconforto, mas sobretudo a carência de amor...

 

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publicado às 09:00

Tratamento de roupa

por o que procuro, em 20.10.14

Descobri na casa da minha mãe esta maravilha, 

 

 

 

 

 

Bateu em largos pontos a líxivia para cores que eu usava anteriormente.

Não há nódoa ou sujidade que lhe resista! Coloco num pulverizador, pulverizo antes de ir para a máquina e voilá!

 

Os punhos das camisas brancas que o meu filho leva para a escola, agradecem!

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publicado às 17:39


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