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Não quero!

por o que procuro, em 29.05.14

Palavra de ordem do pequeno ser de cinco anos que habita cá em casa, de uns tempos para cá.

Parece que não fazem parte do vocabulário dele outras palavras, porque durante todo o dia, são logos estas ouvidas como primeira resposta a qualquer pergunta.

 

 - Não quer sair da cama;

 - Não quer tomar o pequeno-almoço;

 - Não quer vestir-se;

 - Não quer lavar os dentes;

 - Não quer ir para o ATL.

 

E por aí adiante, isto é só uma pequena amostra entre o levantar e o sair de casa, o resto do dia é perenptório na mesma retórica.

Isto cansa, ó se cansa!

Há dias de mais paciência, mas outros, em que este "não" sai da boca da criatura, independentemente da nossa boa-vontade e explicações, que parece perfurar como uma seta a maior das paciências.

 

Consigo dar a volta à questão com muita negociação, explico, volto a repetir trezentas vezes o porquê que as coisas têm de acontecer de determinada forma, mas, ultimamente nem isso chega, não há explicação que valha, só com ameaças: ficar sem televisão, ou sem brinquedos.

Em última instância e quando a casa já está a incendiar-se pelo atraso (ou até mesmo eu) palmada no rabo, que grande parte das vezes me dói psicologicamente muito mais a mim do que a ele.

 

Na minha modesta opinião estou extenuada, desta árdua tarefa que é educar um filho, mas segundo este pediatra, estou completamente errada nos valores e princípios educacionais nos quais me baseio.

 

Talvez tenha que redirecionar a minha perspectiva, mas o mais emergente é arranjar muita paciência e poder argumentativo, melhor, o que eu queria mesmo era ser igual à mãe do Ruca! {#emotions_dlg.blink}

 

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publicado às 18:52

Diferenças de personalidade

por o que procuro, em 28.05.14

Se o marido fizer asneira, podem ter a certeza que sou a primeira a apontar o dedo, a julgar, criticar e andar duas semanas a remoer o assunto.

 

Se eu faço asneira (e desta fez foi um pequeno desastre!) o marido diz: "deixa lá isso". Se contínuo a massacrar-me a mim própria pelo que fiz, ainda ouço um "mas ainda está a pensar nisso!"

Quem me dera ser assim. {#emotions_dlg.sidemouth}

 

 

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publicado às 18:01

Coisas que só a mim.

por o que procuro, em 23.05.14

Ao fim de almoço, pus roupa na máquina de lavar, carreguei no botão, a máquina não deu sinal de vida, olhei, remexi, voltei a carregar...nada...

 

Pensei: "quase de certeza que está desligada da ficha, porque ela de vez em quando mexe com o peso da roupa lá dentro".

Deixei-a ficar, à espera que os braços do marido, bem mais capacitados de força do que os meus, chegassem a casa para a tirar do sítio.

 

Marido chega a casa, disparei logo com rajada certeira: "temos um problema, a máquina de lavar roupa não está a funcionar, temos que a desviar para perceber se é da ficha."

 

Ele muda de cor, tira o casaco, veio logo ver do que se tratava, carrega no botão on/off e a máquina arrancou!

Fiquei atónita, pergunta-me ele, se eu estava a carregar no botão certo.

Pois obviamente que não, não carreguei no botão certo!

 

O que se chamará a isto? Uma noite mal dormida? Cansaço? Ou primeiros sintomas de senilidade?

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publicado às 18:49

Um poema

por o que procuro, em 22.05.14

"Recomeça sempre
Não desistas nunca,
Nem quando o cansaço se fizer sentir,
Nem quando os teus pés tropeçarem,
Nem quando os teus olhos arderem,
Nem quando os teus esforços forem ignorados,
Nem quando a desilusão te abater,
Nem quando o erro te desencorajar,
Nem quando a traição te ferir,
Nem quando o sucesso te abandonar,
Nem quando a ingratidão te desconsertar,
Nem quando a incompreensão te rodear,
Nem quando a fadiga te prostrar,
Nem quando tudo tenha o aspecto do nada,
Nem quando o peso do pecado te esmagar...
Invoca Deus, cerra os punhos, sorri... 
E recomeça!"

 


(S. Leão Magno)

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publicado às 22:11

Deus é Amor?

por o que procuro, em 20.05.14

Sou católica, praticante, como comumente se distingue nos dias de hoje (embora não perceba o que seja ser católico não praticante!) participo na Eucaristia, acredito nos valores e nos princípios, tenho Fé em Deus, tento no meu dia-a-dia transmitir isso a quem comigo se cruza e fazer uma caminhada de vida que trilhe os preceitos católicos, a ideologia de Cristo.

 

Mas reconheço que a Igreja, que se rege pelo Direito Canónico, é feita de Homens, homens esses imperfeitos, que tal como eu, trilham o caminho da vida na busca do rosto de Cristo e da Sua Santidade, homens que lideram Paróquias, Igrejas, Grupos com distintivos objectivos, que detém poder, conhecimento e as mais diversas personalidades próprias.

Homens que muitas vezes fecham portas em vez de as abrir, que apontam o dedo aos seus paroquianos pelos mais diversos motivos, sem serem eles próprios perfeitos, homens muitas vezes incompreensiveís aos sofrimento, à dor ou às mais diversas circunstâncias de vida das pessoas que compõem as suas Comunidades Cristãs.

 

Tudo isto faz com que haja divisões em vez de unidade, com que em cada Igreja ou Paróquia as coisas funcionem de formas por vezes bem diversas, apesar de existirem normas gerais que deveriam pautar a conduta de todos, mas nem sempre é assim.

 

E isso entristece-me, pelo sofrimento que causa em quem acredita, em quem deposita confiança no Homem que está à frente da Paróquia, ao ponto de por vezes nem questionar atitudes, quando seriam além de questionáveis, condenáveis.

São poucos os que conseguem tomar conta do rebanho e ir à procura das ovelhas tresmalhadas, quando nos dias de hoje é isso que mais se precisa.

Já basta a vida para nos trazer sacrifícios e dores, para ainda haver quem represente um Deus do Antigo Testamento: tenebroso, castigador e medonho.

Afinal, onde ficou o que nos ensinaram na catequese: Deus é Amor?

 

 

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publicado às 18:01

Para desanuviar

por o que procuro, em 19.05.14

Ando por aqui a percorer sites de roupa de cerimónia, (sim vou ter um fim-de-semana em cheio, na nossa ida a portugal!), quando construi um conjunto muito casual, atentem:

 

 

                                                                                                                                      
Stone (Stone ) Stone Belted Chinos | 300123916 | New Look
Bicolor navy Elly Bensimon
Top: H&M / Calças curtas: New Look / Ténis: Bensimon
Falta aqui um casaquinho de malha, que o tempo aqui por onde moro, não se coaduna muito com top sem mangas, durante muitos dias!
De resto, perfeito! 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 17:21

Dias de desânimo

por o que procuro, em 15.05.14

Também existem, e não são poucos, aqueles dias em que o trabalho não faz sentido, a rotina pesa, só queremos fugir porta fora porque parece que nada bate certo...

 

Dias em que a saudade bate forte, em que coisas sem sentido nenhum acontecem, em que as conversas com presença fazem tanta, mas tanta falta.

 

Dias em que estar cá ou lá é indeferente, porque só "estamos bem onde não estamos e só queremos ir onde não vamos".

 

Quero atribuir isto à crise da idade, que essa sim, já pesa! {#emotions_dlg.blink}

 

 

Vou dormir, espero que amanhã, bem...amanhã será com certeza outro dia.

 

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publicado às 00:00

Coisas de cá

por o que procuro, em 13.05.14

O meu filho faz anos no Sábado, hoje perguntei se podia levar um bolo de aniversário na segunda-feira, para os colegas lhe cantarem os parabéns e um saco com doces para cada um deles.

 

A resposta da professora foi que não estão autorizados a darem nada às crianças que venha de fora da escola.

Por isso se quisesse podia trazer e dar do lado de fora da sala, para os pais terem a possibilidade de escolha se não quisessem que os filhos comessem.

 

Fiquei atónita e profundamente decepcionada, obviamente que não me faz sentido nenhum ir com um bolo para trinta crianças para a escolha, para dar uma fatia a cada miúdo no fim da aula, sem se aperceberem sequer do propósito disso.

 

E já vi tantas crianças a distribuírem saquinhos de doces aos outros miúdos à saída da sala, mas sempre do lado de dentro, que subentendi que era possível fazer o que eu pretendia, estava redondamente enganada.

 

Bem sei que são hábitos e culturas diferentes e que já lá vai o tempo eu que levava um bolo para a creche de manhã, ia lá ter à hora do lanche e ainda cantava os parabéns ao meu filho e tirava fotos com os amiguinhos dele, agora vivo cá e tenho que me habituar a esta forma de estar, mas a decepção e a tristeza, ninguém me tira...

 

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publicado às 09:20

Só uma fase

por o que procuro, em 12.05.14

Corria o ano de 2010 quando em desespero de causa me sentei no consultório da minha médica de família da altura, os dias arrastavam-se uns aos outros, não tinha vontade de fazer nada, chorava sem motivo aparente, estava desempregada, o meu filho com 18 meses tinha iniciado há pouco a creche e a minha casa tornara-se no meu único refúgio.

 

O diagnóstico certeiro e assustador chegou: depressão.

Esse "lobo mau" que tanta gente atormenta tinha-me atingido a mim e explicava o fundo do poço onde me sentia e dizia encontrar-me.

Fui logo medicada e por iniciativa própria retomei a psicoterapia que anos antes tinha tão orgulhosamente deixado como sinal de autonomia e crescimento próprio. Este passo foi sem dúvida para mim o mais difícil, voltar às consultas com a minha psicóloga de eleição, como se o trabalho árduo tido anos antes se tivesse desvanecido em mim. O que se revelou errado, os motivos eram outros, mas o EU era o mesmo.

 

Entretanto a medicação revelou-se errada, tive de consultar uma psiquiatra, mudei a medicação que mantive até há pouco tempo e continuei a psicoterapia até ter vindo residir para cá.

 

Em Março deste ano, ponderei, reflecti e achei que era chegada a hora de largar o pouco que me prendia aquele diagnóstico: a medicação.

Consultei o meu médico de família cá e regressei a casa com a indicação de tomar metade da dosagem da medicação habitual, já naquele dia.

 

Começou o descalabro: muita irritabilidade, novamente o choro fácil, pesadelos, mal-estar geral.

Fiquei amedrontada, questionei-me se isto seria apenas durante a fase de desmame da medicação ou este seria o meu novo EU!

 

Tranquilizaram-me amigas e sobretudo a minha psicóloga (sim, apesar dos quilómetros que nos separam, nunca, nunca deixou de estar presente!) tudo isto era normal nesta fase, que, apesar disso deveria ter sido menos abrupta e mais gradual.

Passou-se um mês, mas o corpo continuava a dar sinais de ressaca, pelo que a conselho do médico continuei com metade da dosagem por mais dois meses.

 

Devo confessar que nunca pensei que fosse tão difícil, principalmente as noites, o sono mais leve, agitado com pesadelos, esta irritabilidade constante, falta de paciência, a mudança de humor, como se regredisse naquilo que sentia e no que era.

 

Na próxima semana entrarei numa nova fase, nova diminuição de dosagem e posterior toma em dias alternados, mas uma vez receio o que advirá, agarro-me ao facto de ser apenas uma fase e de saber que tarda nada estarei livre de tudo isto.

 

 

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publicado às 18:22


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