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"Viajar"

por o que procuro, em 30.10.13

Esta noite "estive" em Lisboa, encontrei-me com a minha amiga M, fomos a uma pastelaria, fiquei tão encantada com tantos bolos, bolachas, chocolates e rebuçados que queria trazer tudo e não sabia bem o quê.

Saímos fomos até um centro comercial, lojas, pessoas, comprei dois pares de botas umas pretas e uma castanhas, a senhora que me atendeu era muito simpática.

 

Cheguei a uma casa que desconheço, imensas pessoas à porta, acabei por conseguir entrar no meio da multidão, a minha família toda lá dentro à espera, risos, gargalhadas, abraços e beijos, a madrinha do Simão estava com o meu sobrinho ao colo, peguei-lhe, presenteou-me com um sorriso.

 

O despertador tocou e fez-me terminar de forma abrupta a viagem.

Abri os olhos, dei-me conta que estava na minha cama a quilómetros de distância e tudo não tinha passado de um sonho.

Pareceu tudo tão real, estavam mesmo ali!

 

Detesto quando o subconsciente me prega estas partidas!

 

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publicado às 16:46

Por cá

por o que procuro, em 29.10.13

Depois da tempestade meteorológica que assolou o Reino Unido, com ventos fortes, rajadas de chuva, veio a bonança, um sol magnífico hoje, apesar das temperaturas mais baixas, já a chamarem por casacos mais quentes, gorros e cachecóis.

 

No entanto alguns dos membros desta família ainda vivem em clima de "tempestade", não sei o que confecionei que deu volta à barriga dos meus homens, tivemos uma noite em sobressalto com o mais pequeno, que se queixava da barriga, hoje durante a manhã vomitou. Tem estado muito sossegado, sem febre, mas com o corpo debilitado por estas desventuras, à base de chá, bolachas e fruta.

 

Vou ver se faço um jantar leve para ele e se o conseguimos deitar mais cedo, se amanhã acorda melhor para irmos à rua.

Deprime-me ainda mais estar fechada em casa, com o sol a brilhar lá fora...

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publicado às 16:31

Reflexões

por o que procuro, em 28.10.13

Ontem estivemos com a família do marido no skype durante algum tempo, estavam todos em casa da tia que está a recuperar de uma queda, uma casa cheia de gente, com uma criança pequena, com o alvoroço, vozes e alegria que tudo isso implica.

Conversámos conforme pudemos, escutámos conversas, fizemos parte daquele momento, por fim, eram horas dos mais novos irem dormir, desligámos.

 

Depois de desligar a sensação com que se fica é de ter assistido a um filme, enquanto estão na sala de cinema fazem parte daquilo que está a decorrer na tela, depois, acaba o filme, acendem as luzes as pessoas seguem com a sua vida, voltam para casa tão somente, sem que a interacção que tiveram altere em nada o que são ou a sua vida.

 

Definiria isto como distanciamento, que cresce a cada dia que passamos longe uns dos outros, há momentos importantes que ainda vou acompanhando, mas estas pequenas coisas do dia-a-dia, como dar um colo ao sobrinho quando ele chora, um abraço na tia adoentada, ou simplesmente estar, isso deixou de acontecer e com isso sinto que há um vínculo que se perde, que fragiliza e que apenas com a presença constante será possível recuperar.

 

Este distanciamento tem retorno, eu não faço parte do dia-a-dia deles, nem eles do meu (nosso) julgo que nem se aperceberam de que o meu filho está de férias esta semana, não têm grande noção do que por aqui se passa, só se for de tal importância que eu partilhe ou que eles perguntem, de outra forma, cada um tem os seus afazeres, problema e vivências, sem que nós (e eles) façam parte de tudo isso, no decorrer normal do quotidiano.

 

Tudo isto causa-me sofrimento, tive maior consciência disso ontem, questionava o marido como é que ele conseguia tal distanciamento perante tudo isto, visto que para ele parece estar sempre tudo bem e não é problema não fazermos parte da vida diária uns dos outros, respondeu-me que são décadas de prática.

 

Julgo que não, penso que ele tem outras áreas da vida de onde retira gratificação e emoções que preenchem o vazio deixado por este distanciamento da família alargada, sem que sofra com isso, porque não são parte importante do seu ser e personalidade.

Já eu...

Eu vivo à procura de amor, de gratificação, de construção de relações saudáveis, de me dar aos outros e de receber em retorno e tem sido uma caminhada que tenho vindo a fazer juntos daqueles que me são mais próximos e agora, tenho consciência que isso me foi retirado, ou quebrado pelo menos.

 

Ontem no silêncio e na escuridão da noite, senti-me sozinha, sem esta rede de suporte, sem este apoio e esta partilha que era diária, sem a presença, que agora percebo me faz falta. Levei anos a construir tudo isto, a alcançar algum equilíbrio neste âmbito e neste momento sinto-me na estaca zero.

Porque, por muito fácil que pareça, estão à distância de um telefonema, mas a presença essa não se coaduna com um fio de telefone, acarreta muito, tanto que muitos deles não dispõem para a tornar possível.

 

O emigrar também é isto, distanciamento daqueles que fazem parte da nossa vida, com mais ou menos mossa, dependendo da relação existente e daquilo que cada um de nós é. E tem dias, como o de ontem em que a tomada de consciência deste afastar, dói, mas tanto que ficamos meio perdidos por constatar que agora vivemos numa quase solidão.

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publicado às 08:50

Coisas e loisas

por o que procuro, em 24.10.13

O meu marido faz parte de uma associação de pessoas que cantam ópera e uma vez no ano produzem e encenam uma ópera ou partes dela num dos teatros municipais aqui da cidade.

 

O ano passado foi Macbeth, este ano La Bohème.

Mantenho-me afastada de tudo isto, apesar de gostar de cantar e de o ano passado ter gostado imenso do espectáculo e não me teria importado de ter feito parte de tudo aquilo, mas os ensaios uma vez por semana à noite, mais os ensaios aos Domingos com o aproximar dos espectáculos, sem uma rede de suporte cá por causa do meu filho, fazem-me retrair esta ideia.

 

Um espectáculo desta envergadura não conta só com um coro, há cantores principais que são seleccionados de fora do coro, há um produtor, um encenador e tudo o que uma peça implica.

Ora parece que este ano precisam de ajuda para maquilhar as pessoas, excelso esposo veio inquirir-me se eu não queria ir ajudar, havia quem lidera-se a equipa e iria provavelmente passar base e blush nos homens.

 

Gosto muito de maquilhagem, é um fascínio, gosto de me maquilhar a mim e aos outros, não há festa em que não ponha "pós de perlimpimpim" em duas ou três carinhas larocas e lhes realce ainda mais a beleza. Já maquilhei uma noiva, porque na santa terrinha os recursos eram escassos e com indicações precisas de quem sabe o que faz, julgo ter feito um trabalho aceitável.

Gosto de ver tutoriais no youtube, ter conhecimento de técnicas e dos últimos produtos que saem no mercado.

Julguei que não haveria problema em ajudar, sob a direcção de alguém.

 

Mas com o desenrolar dos acontecimentos, parece que seremos apenas quatro pessoas a maquilhar e depositaram em mim (ainda vou descobrir porquê!) o ónus de liderar a equipa e mais, ficar com certeza encarregue dos actores principais.

Estareci na hora em que percebi isso, se bem calha no grupo das restantes sou eu a que menos percebe do que está a fazer!

 

Agora resta-me ir conhecer as pessoas que é preciso maquilhar, para lhes perceber as feições e que partido tirar de tudo isso, além dos materiais disponivéis. Reunir-me com as restantes pessoas dispostas a ajudar e percebermos em conjunto o que se espera de nós e como poderemos alcançar isso.

Depois é agarrar-me a esta janela para o mundo que se chama internet, para ver encenações da La Bohème, até à exaustão, tentar perceber como maquilharam as actrizes e procurar por essa blogoesfera fora, ideias, tutoriais e dicas.

 

Alguém tem ideias ou sugestões?

É que seriam muito bem-vindas!

 

 

 

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publicado às 16:45

Coisas que podiam vir morar cá para casa

por o que procuro, em 23.10.13

Está a chegar o frio, preciso de algum conforto e cor, muita cor...

 

Um tapete

 

MEJLBY Rug, flatwoven IKEA

 

Umas almofadas

 

   EIVOR KVIST Cushion IKEA Zip; cover is easy to remove for washing.

 

 

Umas lanternas para pôr velas

 

Wilko Moroccan Lantern Bronze Large  Wilko Moroccan Lantern Bronze Medium

 

e uns quadros

 

      

 

Era só!

 

(Não me posso esquecer de jogar no euromilhões!)

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publicado às 13:37

Caminhos trilhados (ou amassados?)

por o que procuro, em 22.10.13

Cresci a ver a minha avó cozinhar, cozer pão, fazer enchidos.

Aquela casa fervilhava de tudo isso cada vez que regressava um dos filhos do estrangeiro ou eram alturas especiais como a Páscoa e o Natal.

 

Eu gostava especialmente da Páscoa, os folares de azeite, os biscoitos, tudo feito em casa.

Eram dias em que acordava às 7h da manhã já as vizinhas estavam lá em casa com a maceira de madeira a um canto da cozinha, cheirava a ovos, a azeite e a farinha. Vi-as horas a fio misturarem todos aqueles ingredientes, amassarem, como quem dá murros naquela massa infinita e finalmente taparem tudo com panos alvos, mantas quentes e punham tudo de volta da lareira.

 

Seguiam-se horas de conversa, a preparar os biscoitos, outros ingredientes, as mesmas mãos, os mesmos métodos. Depois era a procissão até ao forno, deitarem lenha lá dentro para aquecer, deixá-lo atingir a temperatura certa. Destapar a massa, cortá-la em unidades de forma a fazer os bolos, tendê-los ou dar-lhes forma, colocá-los na pá do forno, vê-los entrar naquele forno ainda com brasas quentes, fecharem a porta e tempos depois o regozijo de ver sair aqueles bolos de ovos, quentes, amarelos, perfeitos que emanavam perfume até à horta, onde o meu avô andava, porque levado pelo cheiro, aparecia sempre para "a prova do bolo".

 

Era o melhor forno da redondeza diziam e julgo que as melhores mãos para amassar os bolos, rudes, ásperas, sem afecto para connosco, mas com tanto amor por tudo isto que faziam, tanto que nunca vi ninguém sair descontente, era vê-las, as vizinhas e amigas, ao final do dia, partirem de seira à cabeça, recheada de bolos amarelos da cor do ouro e as mãos com sacos de pano cheios de biscoitos fofos e saborosos.

Ficava sempre a má vontade da minha avó, a rezinguice pelo trabalho que cada uma dava e pelo nada que deixava ficar em contrapartida, mas sempre a certeza de que para o ano seria assim novamente, sem tirar, nem acrescentar nada.

 

Foi isto que herdei, que me corre no sangue, este dom, de juntar água, farinha, sal e fermento e fazer crescer, pão, bolos e um sem fim de coisas boas, que me enchem a alma, a casa de cheiro e o estomago dos meus.

 

É nela que penso cada vez que peso, a farinha, que programo a maquina para amassar, são as gargalhadas delas que ouço quando tendo eu o meu pão, no silêncio da minha cozinha e é no sorriso do meu filho que a revejo de cada vez que me pede "pão da mãe com manteiga".


                                                                               


 

 

 

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publicado às 09:00

Da estranheza de outros hábitos

por o que procuro, em 21.10.13

Na sexta-feira houve uma eucaristia na escola do meu filho, em que os pais eram convidados a participar, um símbolo do encerramento do tempo das colheitas (the harvest time) semelhante ao thankgiving nos EUA.

Decorreu no anfiteatro da escola, uma sala grande e ampla, com um pequeno estrado a fazer de palco onde dispuseram o altar, do outro lado uma mesa com comida que as crianças ofereceram e que posteriormente iria ser doada a uma instituição da cidade, no caso o banco alimentar.

 

Havia um espaço deixado vazio para as crianças e ao fundo cadeiras para os pais e professores se sentarem.

Cheguei já os miúdos estavam a sentar-se, chegaram ordeiramente em fila indiana, acompanhados pelos professores e sentaram-se no chão.

 

Inicia-se a missa com um cântico tocado ao piano por uma professora, cantado pelos miúdos e pela assembleia, auxiliada por um power point onde se podia ler a letra.

Toda a gente estava e permaneceu sentada.

 

E assim decorreu a missa toda, com as pessoas sempre sentadas, nem durante a consagração, ninguém nunca se levantou, a não ser claro está, para irem comungar!

Foi para mim estranho, ainda pensei que talvez por causa das crianças não estarem sempre a levantar-se e a sentarem-se que as pessoas agissem assim. Mas acho que os professores podiam dar indicações às crianças para permanecerem sentadas e as pessoas seguirem o ritmo normal da liturgia.

 

Num país onde se é católico mais por convicção do que por educação, dado que a religião católica é por aqui pouco representativa, onde sinto que o estar na Igreja a cada liturgia é mais rígido e menos complacente do que em Portugal, na medida em que nos ajoelhamos mais tempo, mais vezes e se comungam sempre das duas espécies e depois deparo-me com isto.

 

Eu sei que estava numa escola, e não numa Igreja, mas não deixa de ser uma escola católica, onde no dia aberto a que fui para visitar a escola, a directora perante aquela plateia de pais de potenciais alunos frisou qual era a doutrina seguida, se nós que estavamos ali não acreditávamos em Cristo, nem concordávamos com as directrizes não fazia sentido inscrevermos os nossos filhos e depois isto?!

 

Também reparei que havia quem estivesse sem o menor respeito, sentados como se estivessem numa poltrona em casa ou num pub aqui da cidade a beber uma cerveja, e as respostas dadas pela assembleia, eram ditas pelo padre e por meia dúzia que sabiam o que estavam ali a fazer, até o abraço da paz foi um motivo de dar palmadinhas nas costas a meia família!

 

Posto isto nem sei o que pensar, talvez fosse melhor assim, para enquandrar toda a gente e não os afugentar ainda mais com o nosso "senta-levanta" durante toda a eucasistia como sinal de respeito pelo que se está ali a passar, ou então não, deveria ter sido feito conforme o preceito canónico e as normas ditam, porque se afinal era uma missa da Igreja Católica, numa escola católica, era o que deveria ser suposto.

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publicado às 13:33

Para quando o regresso?

por o que procuro, em 15.10.13

Falava com uma amiga no Facebook, de que tardo e tenho receio da minha integração por cá (no mercado de trabalho entenda-se!) porque na minha consciência, isso levar-me-á a a querer ou a ter de ficar.

 

Para mim isto é tudo um processo transitório, sem data de regresso definida, é certo, mas ainda assim transitório, saí do meu país porque não tínhamos condições de permanência com mesmo nível de vida que detínhamos até então. Os sacrifícios e as vicissitudes já eram alguns, o facto da creche do meu filho ir encerrar e a solução que queríamos para ele iria revelar-se ainda mais dispendiosa e depois o facto de apenas proporem ao meu marido projectos de trabalho no estrangeiro, com permanência de meses e regresso a Portugal esporadicamente, vieram apressar ainda mais a nossa saída.

 

O marido foi o primeiro a integrar-se, daí não entender falar-se em regresso, o meu filho começou agora a frequentar a escola que escolhemos para ele, com óptimos resultados quer de adaptação quer de aprendizagem, nem entenderia agora um volte-face em tudo isto.

 

Falto eu, agarrada às minhas gentes, com um sentimento de abandono de alguns e de perda de outros, ainda num misto de aceitação e de negação de tudo isto.

Se bem que este ano consecutivo aqui e o regresso a Portugal nas férias do Verão, durante quase um mês, tiveram um impacto muito negativo em mim, ou positivo depende do ponto de vista, no que se refere a tudo isto.

Visitei um país deprimido, cansado, sem um sorriso no rosto como era habitual, as ruas pareceram-me mais sujas, degradadas, lúgubres, como se o sol que brilha tantos dias a fio por lá já não fizesse grande diferença nas pessoas e nos locais.

As conversas rodavam sempre à volta do mesmo: dos sacrifícios, da crise, dos políticos, do triste fado português... 

Nunca me senti tão mal por sorrir, por estar feliz e contente, afinal estava de férias e para mais com os que amo, mas isso não foi bem visto por muitos, nem entendido por outros tantos, como se não tivesse direito a isso.

Houve quem respondesse a isso com ataques dissimulados e questões pertinentes acerca de eu continuar "enfiada em casa a tomar conta do filho" e "que era fácil virar as costas ao país neste estado", como se o hastear da bandeira destas dificuldades me fizesse sentir culpada pelo sorriso no rosto.

 

Regressei, sozinha com o meu filho, pus o pé neste país, com pessoas sorridentes, bem-dispostas, educadas reencontrei-me com conhecidos de cá e pensei que a diferença era e é abismal.

Voltei ao meu espaço, reorganizei a minha rotina e tomei consciência que faz cada vez menos sentido regressar, pelo menos enquanto esta nuvem negra da famigerada crise se mantiver, na economia e nas pessoas.

 

Só me falta conseguir integrar o mercado de trabalho, para me sentir mais de cá e gostar de estar mais aqui, porque lá, agora...agora não dá!

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publicado às 17:22

Procura de emprego

por o que procuro, em 14.10.13

Desde que o meu filho entrou na escola que comecei à procura de emprego.

Eu não quero estar aqui a generalizar, nem a fazer análises aprofundadas sobre este assunto, mas daquilo que me é dado a observar e das respostas que tenho obtido, ou a pessoa, sendo estrangeira, vem trabalhar para Inglaterra para uma área específica de conhecimento em que o mercado de trabalho inglês procura candidatos e à falta de nacionais e pelo conhecimento e experiência que a pessoa estrangeira possuí, é aceite na mesma base para concorrer ao posto, ou então, para cargos mais generalistas, torna-se difícil aceitarem-nos como candidatos.

 

E passo a explicar, áreas como a informática, economia, gestão, saúde e até mesmo o social, serão sempre bem aceites porque há muita falta de candidatos nacionais, assim tenham conhecimento, experiência e vontade de trabalhar! Quem não ouviu falar da vaga de enfermeiros que têm vindo para cá? O meu marido é da área informática, ele e mais uns quantos portugueses com quem nos temos cruzado por cá, além de economistas, entre outros, que vieram com vínculos laborais directamente para o mercado de trabalho inglês. As assistentes sociais, ainda e apesar da crise, também têm por aqui sucesso (que estarei eu à espera, perguntam vocês?)

 

Já no que se refere à área de trabalho administrativa, à qual me tenho candidatado, porque apesar de minha formação académica, foi aqui que trabalhei grande parte do meu percurso profissional, a resposta é sempre a mesma: não tenho o perfil pretendido para o cargo a que me candidato.

Hoje uma amiga, não portuguesa, mas também estrageira, depois de vários emails sem resposta para obter informações acerca do seu processo de candidatura para um lugar de assistente administrativa resolveu telefonar. Quem atendeu disse-lhe que além de não possuir um nível educacional suficiente (é licenciada), não tem experiência em back office (o que se afigura verdadeiro) e pasmem-se: não é inglesa!

Obviamente que isto não foi dito desta forma, preto no branco, mas foi-lhe dado a entender isso mesmo, que candidatas nacionais têm preferência. De qualquer forma iriam tentar obter mais informações junto dos recursos humanos e voltariam a contactá-la (respostas típicas para "inglês ver"...)

 

Portanto, um mercado de trabalho livre onde as pessoas circulam livremente e se candidatam, não é uma utopia, mas também digamos que não é para todos!

 

 

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publicado às 13:05

Visitas!

por o que procuro, em 11.10.13

É tão bom quando aparece uma cara familiar por estas bandas, alguém que conhecemos e que nos faz uma visita, nem que seja só para jantar e seguir viagem, mas dá para pôr a conversa em dia, partilhar perspectivas do país de onde se veio e onde se está.

 

E claro, na mala trazem sempre sabores tão nossos e levam lembranças para quem lá está.

 

Depois de uma jantar bem regado e em boa companhia, não me apeteceu muito lidar com limpezas e arumações, como o título do programa do Henrique Sá Pessoa. "Amanhã, lavo isto!"

 

Pois, hoje é dia de mão à obra!

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publicado às 13:02

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