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Do que sinto falta

por o que procuro, em 29.01.13

Não é a chuva que cai durante dias e dias seguidos, ou a neve e o frio que incomodam, nem tão pouco as contas extras que aparecem para pagar, ou o que se irá pôr na mesa na semana seguinte, menos ainda os quilómetros percorridos a pé, com a pequena criatura pela mão, ou com o carrinho das compras recheado que nem um ovo.

 

Nem a casa por limpar, a roupa para passar, ou a quietude de estarmos os três em casa, menos ainda a Missa ouvida em inglês a cada semana, as conversas com outra mãe sobre as vicissitudes desta vida, nem o tentar perceber o que se passa à nossa volta, quando vemos televisão, ouvimos uma conversa ou falamos com alguém num dialecto estranho.

 

O que custa é não haver com quem partilhar tudo isto, ao fim do dia, ao fim de semana, de vez em quando, sentir um beijo na face ou um abraço, partilhar uma chávena de chá quente e um bolo, falar de trivialidades, fazer a manicure, ou ir ali à loja dos chineses ver vernizes.

 

Estar sem os outros é que custa, não ouvir a campainha a tocar e perceber quem vai sair do elevador, receber um telefonema e dizer até já, combinar um jantar, mesmo que seja em nossa casa, mostrar uma peça nova de roupa ou uma receita nova que experimentámos.

 

Problemas, no fundo, todos temos, mas este suporte permanente, actual que nos alivia o peso daqueles é que fará na vida de cada um, toda a diferença.

E na minha vida, neste momento, faz-me imensa falta...

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publicado às 19:22

Faz hoje 1 ano

por o que procuro, em 28.01.13

Que chorei agarrada ao meu filho, num canto do aeroporto da portela, depois de me despedir dos meus familiares.

Que aterrei no aeroporto de Heatrow, encontrei o meu marido e sai para pisar solo inglês.

Que senti o frio trespassar-me o casaco, atingir-me os ossos e a alma.

Que uma terrível enxaqueca se apoderou de mim, como se o meu corpo não quisesse aceitar nada daquilo que estava a fazer.

Que almejava chegar a casa, aquela onde entrei e me senti estrangeira e que o meu marido apelidou de barraca.

Que fiz camas, limpei armários, e arrumei caixas com louça, até tarde.

Que me deitei, por fim, sem perceber nada do que se estava a passar.

 

Que comecei esta nova etapa da minha vida...

 

Octobre 2006Welcome to Newbury!

 

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publicado às 15:27

Uma brioche e a conta

por o que procuro, em 25.01.13

Gosto que os pequenos almoços ao fim-de-semana se pautem por alguma diferença, porque estamos todos à mesa, temos mais tempo e é fim-de-semana!

Em Portugal, todos os sábados ia ao mercado da Boa-Hora e comprava uns pães de deus deliciosos numa das padarias, além do pão para a semana.

 

Aqui, comecei por fazer scones e depois comprei um pão brioche no supermercado, mas a facilidade com que fizemos o Panetone no Natal, com massa brioche fez-me pensar que não deveria ser muito diferente fazer a brioche por si só.

 

Depois de alguma pesquisas encontrei uma receita do Paul Hollywood, um chef afamado por estas bandas, com dotes reconhecidos em termos de pão e bolos e vários livros editados.

 

Já é a segunda vez que faço a receita (está neste momento a levedar) adaptei-a à bimby, fica óptima, além de ser fácil de fazer e de dar para dois fins-de-semana.

Ontem atrevi-me a fazer as contas de quanto ficaria uma brioche destas feita em casa, 2.27£ (2.69€) por unidade, dividido por dois fins-de-semana dá 1,13£ por cada fim de semana, a de compra custa-me 1.35£ cada uma e só dava para um fim de semana.

Assim, dei-me conta não só que poupo dinheiro, mas que sei o que como!

 

Digam lá que não tem um óptimo aspecto?

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publicado às 11:01

Frio?! Devo ser só eu!

por o que procuro, em 24.01.13

O Instituto de Metereologia aqui do sítio diz que está muito nublado, com máxima de 1ºC, mas que na perspectiva dos seres humanos, sentem-se -2ºC na rua.

 

Daí que nem o gorro, nem o cachecol me foram suficientes hoje e ainda acrescentei o capuz do casaco a tudo isto, fora as luvas e as botas de neve, que não me aqueceram nem os pés, nem as mãos.

 

Mas, isto devo ser só eu, ou mais meia dúzia com quem me cruzei ainda mais agasalhados do que eu, porque acabei de passar por uma alma, que trazia uma mini-saia, com uns botins e umas meias de vidro!

Sou sincera, ainda olhei para traz, para perceber se não seriam uma leggins, mas não, eram meias de vidro e a bela da pernoca à mostra...porque afinal, como dizia a minha avó: "quem tem brio, não tem frio".

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publicado às 12:14

Livros

por o que procuro, em 24.01.13

Fui uma leitora assídua, daquelas que levam o livro para todo o lado, que vão para a cama cedo para ver como acaba a história e agora...agora nada!

Durante a licenciatura li tanta coisa que depois disso em poucos livros peguei, parece que precisava de distânciamento das letras, depois veio o Simão e menos tempo sobrava, agora por cá, achei que seria bom retomar, devagar, trouxe um livro de uma amiga, que anda ali pela estante, já comprei um em inglês (aquele que todas as senhoras deviam ler {#emotions_dlg.blink}) que anda na mesinha de cabeceira.

 

Mas há dois livros que já se estão a tornar indispensáveis na minha biblioteca:

 

Acompanho o blogue da autora e acho que deve ser muito útil, para quem como eu passa grande parte do dia com uma criança em casa!

 

e este

Também acompanho o blog da autora, gosto muito da sua escrita e estou curiosa para ler o seu livro.

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publicado às 09:05

Há dias bons e há os outros

por o que procuro, em 23.01.13

Há dias que rendem, as coisas programadas são concretizadas, tudo muito certinho, ao final do dia existe um sentimento de dever cumprido, depois, há os outros, os dias em que tenho imensas coisas para fazer e parece que não há vontade, por muito que me esforce as coisas não saiem, distraío-me com tudo, acabo tarde e más horas e fico irritada com isto tudo.

 

Hoje, é um desses dias...

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publicado às 16:59

Utilidades domésticas da casa nova

por o que procuro, em 23.01.13

Esta casa, sendo de uma construção mais moderna que a anterior, também tem outros apetrechos, nomeadamente nos electrodomésticos que existem na cozinha, com os quais eu nunca tinha tido o prazer de me cruzar, como a máquina de lavar louça, uma placa vitrocerâmica e um forno com duas cavidades.

 

Sempre olhei de soslaio para as máquinas de lavar louça na sua generalidade, porque achava eu que elas não faziam nada, que as minhas duas mãos, detergente, água quente e uma esponja não fizessem, e eu sei o que é lavar louça de almoços com 40 pessoas!

Mas agora que este espécimen coabita no mesmo espaço que eu, rendi-me, principalmente naqueles dias em que a pessoa mete o tabuleiro com o jantar no forno olha para as bancadas da cozinha e parece que passou ali um furacão, ou ainda, quando depois de almoço se metem os pratos no lava-louça e se sai para aproveitar os raios de sol, se regressa a tempo de começar a fazer o jantar e depois do dito, notamos que temos ali trabalho para bem mais de meia hora.

Vai tudo para dentro da dita, num programa económico, uma pastilha lá dentro e pronto, está feito, no dia seguinte é só abrir e arrumar, claro que há coisas que não cabem lá, e não limpa as bancadas nem o fogão, mas deixa-as desocupadas! 

 

Eu provenho de uma família matriarcal, em que a minha avó, cozinheira de mão cheia, defendia que o brilho dos bicos do fogão, traduzia o asseio da cozinheira, por isso, eram criteriosamente limpos após cada refeição, uma vez por semana colocados em vinagre a ferver e depois esfregados com cinza, até que apareceu o bendito esfregão bravo que me poupava a estes sacrifícios. Isto trespassou para a minha mãe, lembro-me de uma senhora com comportamentos obsessivo compulsivos com a limpeza questionar a minha mãe acerca do método utilizado para ter os bicos do fogão tão "amarelinhos". E sou franca, passou para mim, na casa anterior vi-me na iminência de desistir de ter bicos do fogão brilhantes, porque a sujidade que tinham não me permitia tal coisa, sem antes de tentado de tudo, em detrimento das minhas mãos e unhas.

Hoje com uma placa vitrocerâmcia, estou no céu! Estava um pouco suja quando chegámos, mas nada que uma boa limpeza não resolveu, hoje passo com um pano molhado depois de utilizarmos ou com tira-gorduras, não há bicos, grelhas, esfregão bravo, nem cif...maravilha!

 

A outra novidade é um forno com duas cavidades, ambas permitem  cozinhar com temperatura, uma tem ventoinha e a outra mais pequena tem grill, é óptimo porque se podem cozinhar duas coisas ao mesmo tempo, ter pizza em baixo e um bolo em cima, além de que a cavidade maior tem duas grelhas, o que também ajuda bastante, quando faço bolachas por exemplo.

É algo deste género, que ao que parece já chegou a Portugal, pelas mãos da Teka.

 

HL 45.15

Daqui

 

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publicado às 14:09

Chegou! Chegou!

por o que procuro, em 18.01.13

Quando participei nisto, fi-lo com a minha antiga morada, até porque nem fazíamos ainda ideia de que teríamos que mudar de casa, pelo que já me tinha trespassado o pensamento que devia haver por aqui um(a) leitor(a) à espera de novidades acerca da missiva que me deveria ter enviado e isso nunca mais acontecia.

 

Contudo, o senhorio da outra casa solicitou-nos a nova morada, para reencaminhar correspondência que entretanto surgisse, pelo que não perdi a esperança! Hoje, vejo a carteira a andar pelo espesso manto branco em direcção à nossa porta e eis que cai no chão, isto:

 

Recebi um magnífico postal, da M. feito por ela e ainda uns chocolates, já falta um na imagem, porque tenho alguém cá em casa que não pode ver doces!

 

Muito obrigada!

 

Quem sabe se não será o início de uma amizade?

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publicado às 14:12

O frio é tanto

por o que procuro, em 18.01.13

Que estamos seriamente a pensar comprar uma coisa destas para pôr atrás da porta de entrada.

 

É um cortinado térmico, tem um forro do lado de dentro, aliás à semelhança de todos os cortinados cá de casa, que são forrados.

 

A porta de entrada dá para um hall e directamente para as escadas que vão para o segundo andar, podem acreditar que a meio das escadas se sente o frio que vem da porta, que é de alumínio e está calafetada com borracha, mas mesmo assim, o frio é imenso.

 

Temos sempre a porta da sala de jantar fechada por causa do frio que vem dali, apesar de haver circunstâncias em que tal não é possível e é como se estivessemos directamente na rua.

 

Recordo-me que em Paris, havia pessoas que tinham esta espécie de reposteiro atrás da porta, nunca lhes percebi o sentido, agora, julgo que devem constituir uma óptima barreira contra o frio que as portas deixam trespassar.

 

E onde é que isto se compra?

Na amazon.co.uk claro, está!

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publicado às 09:22

Cai neve

por o que procuro, em 17.01.13

Decididamente é um espectáculo magnífico, ver pequenos flocos esvoaçantes caírem do céu, o meu filho fica maravilhado, quer por força fazer bonecos de neve.

 

Os médicos ficam contentes, porque as temperaturas negativas, implicam um menor desenvolvimento de bactérias, vírus e afins, menos doentes com gripes e similares.

 

Mas o que é que isto acarreta diariamente?

Camadas de roupa: collants, calças, camisolas interiores, polares, logo à saída do banho.

Antes de ir para a rua, calçado adequado, cachecol, luvas, gorro, casaco mais quente possível.

 

Depois o andar na rua e custar a respirar, o ar parece que corta o nariz de cada vez que se inspira, as bochechas não se sentem com o frio, além de ficarem vermelhas, bem como a ponta do nariz.

Os lábios, esses pedem clemência e um batom de cieiro como deve ser de meia em meia hora.

 

Entrar em qualquer lado e ter de tirar pelo menos o gorro e as luvas, porque o calor é imenso, e antes de sair, fazer fila de espera para voltar a enfiar gorro, luvas e afins...

 

Ter o aquecimento geral de casa ligado durante mais tempo, senão não se aguenta o frio.

Beber litros de chá quente, ou chocolate, ou leite ou café, comer bolos e bolachas em consonância.

 

Fazer comidas, bolos e bolachas a toda a hora no forno, porque são as únicas coisas que apetecem e porque o calor do forno aquece logo o ambiente.

 

E por fim, é desejar secretamente o verão, o calor, a praia, os vestidos leves e claro, sempre...a família e os amigos!

 

Câmara Municipal de Newbury

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publicado às 17:12

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