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Eis o nosso grito de Esperança!!

por o que procuro, em 12.05.11

 

 

 

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publicado às 10:10

Apelo à poupança

por o que procuro, em 11.05.11

No seu último discurso à nação, o Senhor Presidente da República, apelou à poupança, apelo este repetido e preconizado por vários sectores da nossa sociedade, que incluem também um alerta para a mudança de hábitos de consumo da população.

 

Julgo que este apelo, foi só ouvido pelos consumidores, porque as empresas, essas fizeram uma escuta selectiva, digo isto porque pela quantidade de publicidade e campanhas de que sou alvo, só pode ter sido isso que aconteceu!

São email's com campanhas de descontos, são sms, são telefonemas onde me oferecem gratuitamente seguros de vida e acidentes pessoais (durante dois meses, depois tenho que pagar, o que consideram ser uma verdadeira pechincha!), até panfletos me entregaram dentro de uma loja de roupa, onde me ofereciam 10% de desconto num artigo de senhora, caso comprasse roupa de criança ou de homem, sem falar na televisão, na nossa já pequena caixa de correio e claro, as campanhas "porta-a-porta" onde se prestam a vender serviços de telecomunicações, televisão por cabo e sei lá mais o quê...

 

Com esta pressão que recai sobre cada um de nós, diáriamente é preciso ter serenidade para aceitar tudo isto e muitas vezes não nos exaltarmos com quem nos aparece na frente a impingir-nos o que quer que seja, e muitas vezes não terá outra forma de sustento.

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publicado às 13:56

A cozinha e eu

por o que procuro, em 10.05.11

Há já algum tempo, estive a ver um programa da Oprah, onde entrevistou pessoas que tinham sido obesas e já estavam em fase de emagrecimento, depois de terem passado por um tratamento em instituições para esse efeito.

Um dos entrevistados, bastante mais magro, do que as fotografias o mostravam, referiu que durante o processo, na reflexão que fez, chegou à conclusão que comia para não sentir.

 

Esta frase fez-me tanto sentido, tomei consciência de que faço exactamente o mesmo! Procuro conforto e esquecimento na comida, uma forma de não deixar afluir as emoções, de não sentir... E como agora me dou conta que estou caminhar na fase mais complicada desta "travessia do deserto" a cozinha, anda a todo o vapor!

 

Por isso este fim-de-semana a minha "ajudante" e eu, fizemos:

- Folhas de repolho recheadas, ao vapor com arroz de açafrão;

- Crumble de maçã;

- Um bolo de courgette com canela e limão;

 

E para terminar o Domingo em beleza, umas pizzas feitas em casa, a receita da massa foi esta, e fizemos:

- Pizza à Portuguesa;

- Pizza carbonara (nesta fiz o molho carbonara, como se fosse para colocar na massa (esparguete), só que o espalhei por cima da massa de pizza, na qual coloquei previamente molho de tomate. A receita base para o molho veio daqui.)

 

Com tanta coisa a mente já deve estar devota ao esquecimento!!

 

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publicado às 13:30

Descer às profundezas de si

por o que procuro, em 04.05.11

Foi o que fiz esta semana, desci ao mais recôndito da minha alma, um sítio tenebroso, sombrio e pavoroso, que eu teimo em fingir que não existe, mas que me dou conta viver nele o meu quotidiano... Mas foi necessário este reviver da dor, do sofrimento, onde não houve palavras para exprimir sentimentos, mas apenas lágrimas que replicaram as questões colocadas, reflexo do ódio, da raiva e da culpa sentidos.

 

Apenas desta forma percebi as acções, atitudes e emoções que a maternidade me trouxe. Sei que aquando do nascimento do meu filho, ainda na maternidade olhei para aquele pequeno ser, naquele berço, desconhecido, mas tão meu ao mesmo tempo e soube que seria capaz de dar a vida por ele e instantaneamente se abateu sobre mim a tomada de consciência do que foram para mim, os meus progenitores...

 

Perderam-se na tentativa de fazer o que era melhor, (não sei ainda para quem!) quiseram assegurar os cuidados básicos, mas falharam nas estruturas emocionais, que fizeram de mim o que sou hoje e o abandono, o desamparo sentidos naquela altura, perduram até hoje.

 

Só que hoje tenho consciência do que foi, do que aconteceu e olho para trás e acredito piamente que poderia ter feito e vivido as coisas de maneira diferente, como se uma criança com seis anos de idade tivesse consciência e responsabilidade para fazer ou mudar o que quer que seja...

 

E eis-me chegada a um ponto de não retorno e de sofrimento absoluto, que é ter a capacidade de seguir em frente largando este passado, mas essencialmente perdoando-me a mim própria o que acho que deveria ter feito e não fiz e que agora sei que nem sequer estava nas minhas mãos fazê-lo... 

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publicado às 23:25


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