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Não tem nada a ver com futebol, nem com o mundial, é muito mais pessoal.
Soube ontem, dia do Padroeiro da nossa Paróquia, S. Pedro, que o Prior se vai embora, ao fim de 17 anos a ver e fazer crescer esta Comunidade, foi instituído pelo Patriarcado de Lisboa a mudar de Paróquia.
Por muito que se refile que as coisas estão mal e que precisamos de mudanças (e ninguém faz nada, à boa maneira portuguesa!), custa ouvir e ainda mais aceitar esta notícia...
É o nosso confidente, amigo e companheiro de muitas horas, partilhou comigo e ajudou-me a viver os melhores momentos da minha vida: o meu casamento, o nascimento do meu filho, o baptizado dele e agora vê-lo partir assim, fica-se como que despojado de algo, ou melhor de alguém, que respeito e por quem nutro um carinho muito especial.
Mas a vida dele é isto, é vocação, é serviço Áquele que escolheu, e parace que a Sua escolha está feita e em Setembro mudar-se-à de Paróquia.
Seì, à partida que para onde vai, não vai ser fácil, mas desejo e rezo, para que tudo corra da melhor forma e por cá, quem vier, que venha por bem!
Eis aqui catalogados três grandes parâmetros que nos fazem cada vez mais, estar afastados dos primeiros lugares no ranking daqueles que têm sucesso na procura de emprego...
Estar desempregado é mau, ter quase 35 anos, piora e a nossa inexperiência é determinante para o redondo:"depois entraremos em contacto" - que nunca acontece! Salvem-nos as formações, pós-graduações e mestrados, tirados no fio da navalha, a contar tostões, porque sabemos que a licenciatura hoje é insuficiente e as entidades patronais procuram pessoas com formação ao longo da vida, informadas e não estagnadas.
Contudo apesar do conhecimento teórico, falta-nos sempre o elo de ligação à realidade profissional, a prática, essa fabulosa prática que nos exigem quase sempre, seja em termos de tempo, um ano, dois anos, seja em termos de qualidade e/ou área específica de trabalho... Questiono-me sempre, se não me dão oportunidade de trabalho, como é que nós havemos de adquirir a tão flamigerada prática que nos exigem? Se até mesmo o Estado apenas nos permite realizar um único estágio profissional, com duração de 9 meses, muita vezes mais burocrático do que prático, com tarefas que pouco ou nada estão relacionadas com a profissão, havemos de adquirir prática de qualidade e válida para o futuro??
E a idade, o passar do 30, com uma licenciatura no bolso e a inexperiência no outro, é confuso, mais ainda quando antevemos já os 35, no virar do ano e continuamos com os mesmo bolsos, cheios de quase nada!
Imagem retirada daqui
Esta semana desiludi uma amiga, muito, mesmo! Daquelas desilusões que causamos nos outros e vemos a expressão facial a mudar, a voz, tudo, porque sabemos que "despejámos o balde de água fria" de que não estavam à espera.
Apesar de ter sido por telefone, senti do outro lado, que alguma coisa se desmoronou, se partiu, se calhar irremediávelmente...
É estranho, muito estranho estarmos no papel de quem desilude, termos consciência disso, darmos voltas e mais voltas à questão e percebermos que não há volta a dar, que vai mesmo ter de ser assim, por muito que não queiramos que seja.
Mais estranho ainda é sentirmos que do outro lado, apesar da desilusão, nos compreendem, nos entendem e percebem o porquê de ter de ser assim, porque existe uma amizade, porque existe um laço, um vínculo, que embora não seja de sangue, nem nada que se pareça, vale para nós, ou para mim, muito mais do que qualquer outro...
Ainda penso, que no "Dia D", vou agarrar em mim e vou ver-te vestida de noiva, só porque sei, que ambas merecemos isso!
(suspiro)
A tarte é de morangos, feita na bimby, simples, rápida, deliciosa, o aspecto corresponde ao sabor, as 24h, foi o tempo que demorámos a conseguir fazer chantilly...sim, eu e as natas, temos uma relação de amor-ódio, desde sempre e mesmo com a bimby, parece que ainda não foi desta que ficámos apaixonadas!
A receita encontram-na na revista "Momentos de Partilha N.º2, de Maio de 2008", ou se pedirem muito, eu escrevo aqui!
Amanheceu nebulado, o sol brincou ao esconde-esconde, mas mesmo assim fomos, para ver como é que o pinipon reagia ao mar, à areia, à praia.
E foi como se pode ver...
Mais uma vez, encantados com ele!!
Se realmente Deus existe a esta hora, está a esfregar as mãos...ou talvez não!!
Talvez estejam a preparar o banquete do "regresso do filho pródigo"!
Perdemos um grande escritor, paz à sua alma.
Nunca mais é Setembro
Sair pela manhã e chegar a casa ao final do dia cansada de um dia de trabalho.
Estou farta dos meus dias de cansaço por limpar, arrumar, passar a ferro, fazer comer, lavar louça e cuidar do meu filho...
Haja paciência!
Perguntam-nos por ela, como é que ela está, se está bem, como está a ultrapassar tudo isto, que deve ser difícil, que se for preciso alguma coisa...
E nós, não sei, respondemos que achamos que está bem, pelo menos aparenta, porque foram 8 dias juntos e não se denotou nada, não aparentou nada, nem vazio, nem cheio, nem verdadeira alegria, ou uma clamada tristeza...o habitual...nada...
No fundo, não sabemos verdadeiramente pelo que passa, o que sente, se precisa de ajuda, se está bem...
O muro alto, frio e protector que sempre ali existiu, um feitio ao qual nunca me habituo, fazem com que não transpareça nada, mas pior, por muito que eu tente ultrapassar isto, que sinta que há momentos de alguma partilha, desvanecem-se num ápice que me questiono se alguma vez existiram.
E consumo-me a pensar nela, como estará, como será e respondo e repito: deve estar tudo bem...
Regressar de férias implica desfazer a nossa mala, desfazer a mala do Simão, que ficou estes dias em casa dos avós, arrumar tudo: artigos de higiene, cadeiras e carrinhos, brinquedos, malas e sacos.
Fazer jantar, dar banho, pôr máquinas de roupa a lavar, deitá-lo...
E por fim, às 21h30 estar sentada e estafada no sofá, a comer qualquer coisa e pensar que sou uma privilegiada, por ter quem me fique com ele, por ter a possibilidade de conhecer mais uma cidade da europa...
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