Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



O Amor

por o que procuro, em 29.06.08

Hoje queria abraçar o mundo, num abraço fraterno, apagar as mágoas, a simples tristeza, a fome, as doenças, a guerra, o terror e o medo dos rostos...

 

Queria poder gritar que o amor é possível, que se amar-mos e aceitar-mos os nossos semelhantes, o mundo, a vida e cada um de nós se tornará melhor...

 

Queria poder dar-vos a certeza que o amor vos trará a serenidade, a alegria e o equilibrio...

 

Queria que cada um pudesse também amar...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:11

O Euromilhões

por o que procuro, em 27.06.08

Esta semana é a corrida ao dito, com um jackpot de 59 milhões de euros é ver filas de gente a comprar o bilhete mágico, para ficar excêntrico.

 

Excentricidade é a palavra correcta para definir alguém possuidor de tanto dinheiro.

 

Mas já pararam para pensar no que se tornará uma pessoa assim?

Eu acho que é necessária muita consciência, ter os pés bem assentes na terra, para que tamanha quantia de dinheiro, não nos suba à cabeça, acabe com relacionamentos e nos afaste das pessoas que amamos, para não dizer que devem aparecer centenas de "novos amigos" proporcionados pelo "cheiro do dinheiro" que apenas querem o dito, sem nunca se interessarem por aquilo que verdadeiramente somos...

 

Como será uma família criada num meio destes, onde um estalar de dedos pode proporcionar tudo? Dará o mesmo valor às coisas, às pessoas, ao que os reodeia, como um comum mortal que tem de se esforçar para obter "o pão de cada dia"?

E o relacionar-se com os outros? Não será o facto de se ter dinheiro um propulsor para nos julgarmos mais que os outros, superiores? Nem que seja pelo acesso ao que o dinheiro nos pode dar?

 

Por todas estas questões, sobre as quais reflicto, acho sempre que nunca me vai sair nada!

Mas há também o reverso da medalha: já pensaram no que se poderia fazer? Na alegria que poderia proporcionar a tantas pessoas que me rodeiam? Ou mesmo a desconhecidos, através de projectos que gostaria de criar e desenvolver?

 

O dinheiro não traz a felicidade, mas ajuda!!

Já compraram o euromilhões??

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:09

Os pais que nos formatam

por o que procuro, em 26.06.08

Gostam do título??

Surgiu na sequência de conversas com amigas acerca dos pais e das mães. Esses seres que nos puseram no mundo e que nos formatam.

Apesar deste ser um termo informático, achei que se podia adequar à situação, formatar significa dar um formato a um documento ou a um supote de dados (disquete, disco rígido, etc.), não será isso que os nosso pais nos fazem? Dão-nos um formato?? Alimentam-nos para que tenhamos um formato físico, mas transmitem-nos valores, princípios, regras para formatarem a nossa consciência, personalidade, o nosso EU.

 

Este EU, apesar de estar formatado pelos pais, pelo meio, pela socialização a que somos expostos, também possui os seus próprios parâmetros, que nós próprios vamos construído. E é aqui que por vezes surgem conflitos e problemas...

 

Chegados a uma determinada fase da nossa vivência, que para alguns acontece logo na adolescência, acredito que pomos muito daquilo que nos foi transmitido em causa, e dá-se a revolta, o "grito do ipiranga", a nossa independência, o nosso próprio EU impera, embora formatado, vivemos segundo os nossos parâmetros e assumimos as consequências...

 

Outros há, que vivem feliz e alegremente sob esta camuflagem criada pelo que nos é transmitido, aparentemente sem qualquer problema, com regras, valores e princípios definidos pelas balizas que os pais construiram...mas em determinadas circunstâncias  surgem em nós problemas em aceitar a realidade, em vivê-la plenamente, como se qualquer coisa em nós o impedisse, como se houvesse um "erro interno" que não nos deixa viver em sintonia e harmoniosamente, que não nos permite falhar, ficar decepcionados, ter desejos...

 

Numa busca ao nosso subconsciente deparamo-nos com o facto de que tudo isso nos foi introduzido por aqueles valores e princípios  da infância, que acabamos por cristalizar e que fazem parte de nós como a nossa pele, mas que actualmente nos impedem de viver a nossa vida, de uma forma saudável.

 

Segue-se um longo e árduo caminho para percebermos o que nos faz bem e mal, o que devemos aceitar ou o que simplesmente nos faz sofrer e não nos serve para mais nada...

 

Mas quão doloroso é esse caminho, de "despir parte de nós"  e de reconstruírmos o nosso próprio EU?

 

Hoje somos filhos, amanhã seremos pais, espero que tenhamos em atenção aquilo que realmente valerá a pena transmitir-lhes!

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:04

O lamento do meus dias

por o que procuro, em 24.06.08

Uma nova fase tem início hoje...Mas o lamento sai da minha boca, porque não é decerto desta forma que quereria viver os meus dias...

 

Fazendo o que não se quer, os dias pesam, estes obstáculos paracem intransponivéis, nada corre como deveria, não há satisfação no que se faz, apenas contentamento...

 

E gritam-me de longe: ENTÃO MUDA DE VIDA!!!

 

E para onde vou??

Fazer o quê??

De entre todas as opções esta pareceia ser a melhor...

 

Mas já não sei...

Pergunto-me se vivendo outra opção que tivesse tomado, me sentiria realizada?! Ninguém sabe, nem mesmo eu!!

 

Quando serei capaz de tomar as opções e de viver feliz com elas, sem olhar para trás e pensar se foi correcto o que fiz...e simplesmente olhar para a frente com esperança...

 

Mas a maldita consciência, toma-me o corpo e a alma, e impõe-se numa angustia que me abafa, que me revela uma vida suspensa, como se estivesse, num qualquer consultório à espera de uma consulta....e o tempo passa, e o  médico nunca mais me chama, para me irradicar este mal...

 

Talvez pudesse viver esta espera de outra forma, com outra entrega... Assolam-me as palavras de Domingo: "Não tenhais medo!!!"

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:26

Um fim de semana diferente...

por o que procuro, em 23.06.08

No Sábado, na minha Paróquia celebrámos a "Festa da Família e dos seus Doentes", na Eucarístia das 16h.

Os doentes, que ainda têm alguma mobilidade e que recebem a Comunhão em suas casas, foram trazidos à Igreja, para assistirem à Missa. Apesar de todas as dores e sofrimentos, fieram um esforço para sair de casa, vestiram as roupas de outrora para receber o Senhor, e o gesto final das crianças oferecerem uma flor a cada Idoso, foi recebido com um sorriso de alegria e muita emoção.

Sem dúvida uma tarde diferente para muitos que vivem o seu dia-a-dia na solidão das suas casas.

 

Já no Domingo, tivemos uma "festa de família", o Crisma de uma prima. Apesar da importância destes momentos na caminhada cristã de cada um, que a família acompanha com alegria, fiquei impressionada com outra circunstância.

Os tios fazem parte do "Caminho Neocatecumenal", numa Comunidade na Paróquia a que pertencem e tiveram a companhia de dois seminaristas durante o fim de semana, que partilharam as refeições e estiveram connosco.

 

Rapazes novos, talvez com 22/23 anos cada um, um deles é brasileiro, outro italiano, deixaram tudo, para se dedicarem ao Cristo. Quando digo tudo, é mesmo tudo, já que se dipsonibilizaram para serem enviados para qualquer parte do mundo, onde seja necessário anunciar a Boa-Nova. Ao entrarem para o Seminário, já tinham deixado a família, os amigos, o próprio país, depois deixam também os seus pertences (monetários, materiais, até a indumentária), a partir daquele momento, vivem em completo abandono a Cristo, a roupa que vestem é-lhes oferecida, até os próprios cigarros que um deles fumava!

 

É raro, nos dias que hoje correm, neste sociedade consumista e "umbiguista" depararmo-nos com pessoas ainda tão novas, aceitarem esta forma de vida, esta dádiva ao outro e disponibilizarem a sua vida por Cristo.

 

Ao conversar com eles, fiquei impressionada com o sorriso nos lábios, a certeza de presença de Deus em cada passo das suas vidas, o completo despojamento, sem nunca se sentirem sozinhos ou abandonados, a disponibilidade para os outros e a aceitação do Chamamento...

 

Ontem o Evangelho dizia-nos "Não tenhais medo", porque Cristo propõe-nos a confiança e a Sua providência, ao olhar para aqueles dois jovens, ficou o sinal de que é possível concretizar-se tudo isso...

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:27

Um país em regressão

por o que procuro, em 20.06.08

 

Parece que o nosso pais anda a regredir, em vez de progredir....em tudo, mas é notório no "desporto rei", que tantos acompanham fervorosamente...

 

Chegámos à final do Euro 2004...

 

Só chegámos às meias finais do Mundial de 2006...

 

Não passámos dos quartos de final do Euro 2008...

 

É o país do quase...quase que chegámos a ganhar alguma coisa, mas ficou-se pelo quase...

 

Agora, resta deixar as bandeiras ao vento e dizer que ainda acreditamos, por pouco que seja, neste país envolto numa crise sem precedentes...

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:05

OPS...

por o que procuro, em 19.06.08

Parece que devo uma pedido de desculpas à estação TVI, porque ontem, por lapso referi-me ao programa as "Tardes da Júlia", como sendo da SIC, quando não é...

 

Aqui fica a correcção!

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:17

 

Na passada segunda-feira, esteve presente no programa da SIC, "As Tardes da Júlia" a Dra. Teresa Magalhães, Directora do Instituto de Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

 

Foi coordenadora de um estudo, apresentado aos média no passado dia 4 de Junho, que teve como objectivo caracterizar o abuso sexual de crianças e jovens no contexto intra e extra-familiar, para perceber as diferenças que existem entre os abusos ocorridos dentro e fora do seio da família.

 

Os dados foram recolhidos entre 1997 e 2004 (sendo depois alargado até 2007, sem grandes alterações nos dados substânciais) pela Delegação Norte do Instituto de Medicina Legal, neste período de tempo foram detectados 1141 ocorrências relativas a exames de natureza sexual realizados a crianças e jovens entre os 0 e os 17 anos de idade.

 

Eis alguns factos e dados obtidos através deste estudo:

  • 45% das crianças abusadas, forma vítimas do próprio pai;
  • 6% do padrasto;
  • 34,9% das situaçõas analisadas reportavam a ocorrências de abusos intrafamiliar (ou seja no seio da própria família);
  • 83,6% eram raparigas, com idade média de 11 anos, abusadas em contexto intrafamiliar.
  • Quando os abusos ocorrem num contexto exterior à família, 64% dos casos é uma pessoa conhecida da criança abusada.

A Dra. Teresa Magalhães, referia a dificuldade de detecção dos casos de abusos ocorridos no seio da família, devido à vergonha da vítima, ao crontrolo exercido pelo agressor, através do medo e de ameaças.

 

Esta é ainda uma problemática tabu, e resguardada entre as "quatro paredes da casa de cada um" por tudo o que acarreta, contudo, é necessário quebrar as barreiras e é através de estudos como estes, que isso se torna possível.

 

Até porque segundo parece, têm aumentado o número de queixas:"O facto de termos registado um ligeiro aumento não significa necessariamente que este crime esteja a aumentar; pelo contrário, penso que significa que é um crime que se está a tornar mais visível, o que poderá até ser entendido como um indicador positivo”, notou a responsável do Instituto de Medicina Legal do Porto.

 

Assim, aqui fica o alerta, não só para que sejamos conhecedores destes dados, mas para que estejamos atentos, e qualquer suspeita deverá ser levada muito a sério, não só com o intuito de punir um agressor, mas essencialmente de salvar uma vítima.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:57

Novamente eu e os outros

por o que procuro, em 17.06.08

Procuro sempre estar disponível para os outros...pergunto, questiono, escuto, acolho, abraço...

 

De vez em quando despejam fardos enormes para cima de mim, e então, lado a lado, procuramos refazer o puzzle que se desmoronou, procuramos a luz ao fundo do túnel...

 

Com alguma angústia e sofrimento, começam a dar passos em direcção à luz...

 

Mas este caminho não é fácil, por vezes param, choram, têm muito medo...

 

E eu volto, pergunto, questiono, escuto, acolho, abraço... e retomamos o caminho...

 

Mas há alturas em que simplesmente desistem, ou pelo menos parecem querer desistir...

 

E eu volto, e apesar de questionar, de escutar, de acolher e de abraçar, não querem continuar...

 

E agora sou eu que sofro, porque vejo uma oportunidade desperdiçada, porque vejo que as amarras me venceram, e os venceram a eles também, porque vejo uma vida estagnada...

 

Bem sei que têm todo o direito e liberdade de decidir o que querem fazer das suas vidas...

 

E eu decerto também terei o direito de sentir esta mágoa...

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 16:48

A queda de um sonho

por o que procuro, em 16.06.08

Hoje dirigi-me à Associação de Estudantes da Faculdade, para adquirir uma colectânea de frequências dos anos anteriores, para auxiliar o estudo e deparo-me com um rosto conhecido do outro lado do balcão.

 

Uma colega do ISSSL, que tirou a licenciatura de Serviço Social, na mesma turma que eu, durante os 5 anos. Fiquei espantada por vê-la ali a trabalhar, estivemos a pôr a conversa em dia.

 

Terminámos o curso em 2005, e muitas de nós, ainda nem sequer tiveram oportunidade de fazer o estágio profissional! Dizia-me que já perdeu a conta aos currículos enviados, começou a fazer o mestrado, já acabou a parte curricular, falta-lhe elaborar a tese, mas está reticente. Porque serão demasiadas as habilitações académicas e nulas a experiência profissional de suporte: "Se estivesse a trabalhar, seria diferente, colocaria em prática tudo isto!"

 

Perguntei pelas outras colegas, com quem foi mantendo contacto, quase todas estão a trabalhar no que conseguiram arranjar, que não tem nada a ver com Serviço Social, entretanto umas casaram, outras já são mães.

 

Tantas expectativas defraudadas, tanto sonho desconstruído, tanta vida amputada!

 

Sobra-nos o contentamento pela vivência do hoje e o suspirar pelo dia de amanhã!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:29

Pág. 1/2



Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.


Arquivo

  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2014
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2013
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2012
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2011
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2010
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2009
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2008
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D