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O país em que vivemos

por o que procuro, em 31.05.08

Não, não vou contribuir com mais um comentário acerca dos preços exorbitantes da gasolina, nem do aumento dos preços dos alimentos, nem da greve dos pescadores!

 

O meu comentário, vai para outra área: a saúde e o nosso Portugal profundo!

 

Muitos de nós que vivemos em cidades, no meu caso em Lisboa, com mais do que um hospital disponivel, com especialidades várias, sem falar dos serviços privados, esquecemo-nos de como será a realidade por esse país fora.

 

Por cinrcunstâncias infelizes, deparei-me com uma situação de bradar aos céus, para se fazer um cateterismo cardíaco, no distrito da Guarda, terá que se dirigir ao Hospital Sousa Martins, sito na dita cidade e o procedimento é o seguinte:

  • Dá entrada no Hospital da Guarda, onde é internado, num dia;
  • No dia seguinte, vai de ambulância, acompanhado por uma enfermeira, para os Hospitais da Universidade de Coimbra, que distam uns módicos 150 km, e cerca de 2h de caminho, por estradas agradáveis!!
  • Chegado aos Hospitais da Universidade de Coimbra, é realizado o exame.
  • Volta a meter-se na âmbulância, que esteve pacientemente à espera!
  • Regressa ao Hospital da Guarda, relembro os 150 Km de percurso!
  • Fica internado no Hospital da Guarda até à plena recuperação (cerca de 2 dias)

 

Ora digam-me lá se isto não é magnífico?

As pessoas estão DOENTES, porque não é sem motivo aparente que se solicita um exame destes, fragilizadas e debilitadas e têm de se sujeitar a isto!!??

 

Cálculo que a desculpa plausível para que isto aconteça é a falta de recursos, não sei se técnicos, se humanos ou se ambos...

 

Há dinheiro para auto-estradas, para o TGV, para um aeroporto, e não há dinheiro para aquisição de material técnico para dignificar a saúde em Portugal???

 

Que gestão é esta que andam a fazer ao dinheiro dos contribuintes???

 

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publicado às 17:57

Post para Gajas...

por o que procuro, em 29.05.08

Isto é mesmo assunto de mulheres, porque acho que os homens não têm problemas destes!

 

A roupa e este triste tempo!!

Ultimamente fico especada à frente do meu roupeiro, sem saber o que vestir!!

As calças de ganga tornaram-se as minhas grandes aliadas, desde que voltei para a faculdade, mas a parte de cima...

Se visto só uma camisa está frio, um casaco de malha, se chove fico molhada...

Já não dá para vestir as camisolas de inverno, porque são quentes, opta-se por um misto de t-shirt com pullover, ou qualquer outracoisa e acresce-se um casaco por cima...

 

E olha-se para o lado e vê-se as t-shirts coloridas desesperadamente à espera da sua vez, os top's pendurados no cabide, a pedirem para ver a luz do dia, as calças mais fininhas, as saias e os vestidos cheios de cor e de alegria, muito arrumadinhos e as sandálias (lol) nas prateleiras e nas caixas, que nunca mais embelezam os nossos pézinhos 

 

A culpa é do Homem, da poluição, do lucro a qualquer preço que está a dar cabo deste planeta e da metereologia...

 

O meu roupeiro e EU, queremos  !!!

 Vai começar o mês de Junho no próximo Domingo, espero verdadeiramente que chegue FINALMENTE A PRIMAVERA , senão, faço um abaixo assinado ao S. Pedro!!

 

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publicado às 17:15

Nunca mais é Sabado????

por o que procuro, em 28.05.08

A confusão instalou-se, o rebuliço reina, a ansiedade impera...

 

Os dias deveriam ter 48h, mas não têm...

 

Na agitação destes dias, ainda surgem telefonemas a combinar ainda mais coisas para fazer...encontros e desencontros.

 

E o fim de semana que ainda espreita lá tão longínquo...

 

Queria desparecer, para um mundo sem trabalho, telefones, telemóveis, computadores, livros, pessoas, ensino, conhecimento, e onde o SOL fosse REI!!

 

 

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publicado às 21:36

As consequências dos nossos actos

por o que procuro, em 27.05.08

Os actos que praticamos têm sempre uma dupla consequência, primeiro na nossa esfera pessoal, em nós próprios e depois na esfera pessoal dos outros (que intimamente partilham a nossa vida).

 

Portanto qualquer que seja a consequência daquilo que fizermos e dissermos, boa ou má, terá sempre esta dupla face e afectará não só a nós, mas aos outros também.

 

Coloca-se aqui a questão de perceber, até onde vai a minha liberdade em "fazer o que pura e simplesmente me apetece" se sei à partida que irei magoar a outra pessoa, ou que irá também sofrer a consequência dos meus actos.

 

"A minha liberdade termina, onde começa a liberdade do outro", este chavão sobejamente conhecido, afigura-se como uma Grande Verdade, não só na vida em sociedade, mas mais profundamente numa vida a dois...

 

Quantas vezes é preciso ceder? Quantas vezes temos de reflectir sobre os nossos actos, se sabemos que esse alguém irá "pagar" por eles, bem mais caro do que nós próprios?

 

De que valem os meus actos irreflectidos e desrespeitáveis, que me fazem sentir momentaneamente melhor, se depois, as consequências serão sofridas não só por mim, mas ainda mais pela contraparte?

 

Se sabemos à partida que um terá de tomar uma decisão que trará consequências dramáticas para os dois, vestimos a armadura e ambos nos preparamos para a enfrentar.

 

Mas se de repente, num acto de "puro umbiguismo" um se lembra de fazer qualquer coisa, sem "dar um aviso à navegação", fazendo com que o outro arqueie sofridamente com as consequências do seus actos, é completamente diferente.

 

A vida a dois exige por isso muita COMUNICAÇÂO e PARTILHA, essencial para mantermos "o nosso barco e a nossa Luz a navegar", mas sobretudo uma ponderação sobre todos os nossos actos. Entenda-se que esta ponderação não deverá abafar, toldar os nossos movimentos, ou impedir a nossa própria liberdade. Trata-se de assumir verdadeiramente um compromisso numa vida a dois, em que para paz de espírito, partilha e vivência feliz de ambos, os actos sejam falados, discutidos e ponderados, para que estejamos ambos prontos para os assumir e submetermo-nos às suas consequências.

 

 

 

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publicado às 09:39

Escuridão

por o que procuro, em 26.05.08

Por entre as nuvens e algumas gotas de chuva, o sol espreita, brilhante e quente.

Como se nos fizesse lembrar que estamos na Primavera, para não desvanecermos, porque ele está lá...

 

Mas o calor que por breves momentos irradia, não aquece, o frio invadiu o nosso interior, a tristeza ocupou o seu lugar, instalou-se, o cansaço impera...

 

Em momentos que como estes é preciso lutar, vestir a armadura e ir percorrer a batalha, na sua recta final, as forças falham, impera a vontade de baixar os braços, de nos acomodarmos aos nossos dias mediocres...

 

A força necessária para a luta e para perfazer a mudança, desapareceu...

 

Para onde é que ela foi?

 

Não sinto a Tua presença, sei que estás aqui, mas não Te vejo!

Onde está a minha Luz?

 

 

 

 

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publicado às 15:34

O Amor de Deus

por o que procuro, em 25.05.08

O Evangelho de hoje, resumidamente diz:

 

"Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos:«Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. (...) Não vos preocupeis, quanto à vossa vida, com o que haveis de comer, nem quanto ao vosso corpo com o que haveis de vestir. (...) Não vos inquieteis, dizendo: "Que havemos de comer? Que havemos de beber? Que havemos de vestir?" (...) Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso. Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais  vos será dado por acréscimo. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, porque o dia de amanhã trará as suas inquietações. A cada dia basta o seu cuidado."

Mt 6, 24-34

 

Na perspectiva de uma semana que se adivinha árdua e stressante, foi bom hoje ouvir, que existe um Amor Incondicional de Alguém, que me invade, que está sempre presente, apesar das preocupações que deveremos ter perante a nossa vida, existe sempre a sua presença reconfortante...

 

Mesmo que digamos como Sião: "O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-se de mim." Sabemos que a resposta será:" Eu nunca te esquecerei." Is 49, 14-15.

 

 

 

 

 

Haja confiança!!

 

 

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publicado às 15:59

A inveja

por o que procuro, em 24.05.08

"Evitamos a inveja se guardarmos as alegrias para nós próprios."

Séneca

 

Ora aqui está uma frase que dá que pensar...

 

Não deveríamos nós estar felizes com a felicidade dos outros?

Não deveria ser suporto, os outros partilharem connosco as suas alegrias, as suas habilidades, formas de estar, o seu sucesso?

Não deveríamos nós estar satisfeitos com a nossa vida, ao ponto da nossa felicidade não depender do mal ou bem-estar do outros?

 

Até que ponto fico eu contente com o mal estar dos outros?

E será que estando eu com problemas e descontente, fico insatisfeita com o bem-estar e felicidade dos outros?

 

Não teremos nós direito  e diria mesmo a obrigação de ser felizes, de lutar pelo nosso bem-estar, de procurar uma satisfação plena na nossa vida, desligando-nos da mesquinhez que é olhar para a vida do outro, e pensar sequer que não deveriam ser felizes, porque EU não estou bem?

 

"Toda a gente é capaz de sentir os sofrimentos de um amigo. Ver com agrado os seus êxitos exige uma natureza muito delicada."

Oscar Wilde

 

Onde pára a natureza delicada que se alegra com a partilha das alegrias e da felicidade do outro, que é capaz de por momentos esquecer os seus próprios problemas e viver a emoção de felicidade daquele que connosco a partilha??

 

Onde pára o ser que é capaz de se deslumbrar pelas capacidades do outro, a sua maneira de estar, a sua boa disposição, a sua beleza, ou até mesmo o seu sucesso?

 

É como se qualquer comportamento diferente, que fuja desta mediocridade a que nos fomos e vamos habituando, que seja especial, e ilumine de modo diferente o nosso quotidiano e o nosso mundo nos incomodasse.

 

Como se perante o facto de não podermos oferecer comiseração e pena pelo outro, porque dela não precisa, fosse um facto insultuoso.

 

"Inveja-se a riqueza, mas não o trabalho com que ela se granjeia."

Marques de Maricá

 

Este será talvez o último reduto a ter em atenção, quando nos assolarem estes sentimentos pelo outro: terei eu trabalhado pelo meu próprio sucesso, alegria, bem-estar, felicidade???

 

 

 

 

 

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publicado às 23:02

O nosso relógio pessoal

por o que procuro, em 21.05.08

Cada um de nós tem um relógio, que marca o tempo das nossas vidas.

 

No segundo em que nascemos começa a contagem, e por cada ciclo que completamos, perfazemos mais um ano de vida.

 

O meu relógio pessoal, perfaz hoje 32 anos de contagem

Mais um ano de vida que se inicia, tempo de reflexão, de avaliação pessoal, mas também de partilha, de lembrança, carinho e afecto dos que nos rodeiam.

 

Apesar de não ter planeado que o meu quotidiano actual, ou com esta idade, fosse este, apesar dos planos e perspectivas não se terem realizado como eu os idealizava: estou grata pela vida, que foi, que é e há-de ser!!

 

Por todas as situações (melhores ou piores) que vivi, pelas pessoas que se cruzaram comigo, que me tornaram no que sou hoje, por aquelas que me acompanham desde sempre, e por outras que caminham comigo neste momento...

 

Obrigada pelo vosso carinho, apoio, lembrança....

 

Obrigada também a Alguém, que me deu o dom da vida! Pela Sua presença que não passa!

 

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publicado às 12:32

O fim da vida

por o que procuro, em 20.05.08

Todos sabemos que temos de morrer, algum dia tudo isto terá um fim, sabemos também que este facto não é válido apenas para nós, mas para todos os que nos rodeiam, mesmo aqueles que mais amamos.

 

A morte faz parte integrante da vida, existe desde o início dos tempos, e é suposto alguns precederem-nos, na lógica temporal do decurso da vida.

 

Apesar de sabermos e termos um conhecimento válido, acerca de tudo isto, esta é sem dúvida uma das facetas da vida que mais nos custa a aceitar.

 

A mim, pessoalmente, não me custa aceitar a minha própria morte, estou serena e tranquila, sinto que tenho imensas coisas que gostaria de fazer, mas se algo acontecesse, iria em paz comigo mesma.

 

O meu maior problema é aceitar a morte dos outros, daqueles que me são próximos, e quando acontecem circunstâncias que colocam a hipótese na ordem do dia, tudo se transfigura, e o meu coração fica angustiado e apertado.

 

Porquê?

 

Porque a vida deu muitas voltas, teve caminhos e encruzilhadas que ainda não consegui partilhar. Porque as emoções que nos assolam ficam muitas vezes por dizer. Porque o distanciamento é tal, que não o consigo ultrapassar. Porque sei que me vou deparar com um muro, ou com alguém que não vai saber lidar com o que lhe posso transmitir e sinto.

 

Então, em vez de me angustiar, perante a possibilidade, ou melhor, a certeza de uma partida, que será sempre inesperada, onde ficará tudo por dizer, talvez deva reflectir, acerca da minha necessidade desta partilha, se ela será válida ou não e que há sempre a possibilidade de no silêncio de um simples abraço, tudo ser dito!!

 

 

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publicado às 11:48

Os problemas dos outros

por o que procuro, em 19.05.08

 

"As más notícias correm depressa..."

Lá diz o ditado, que de facto se comprova.

Somos assolados pelos problemas e situações de vida das outras pessoas e é nestas alturas que me lembro de um cântico que cantamos na Igreja:

 

"Na longa estrada de Jericó

Um homem sofre e eu vou passar

Vou apressado, vou em missão

Mas bate triste, meu coração

 

Se penso em mim, tu ficas só

Se penso em ti, seremos nós

A tua dor vai acabar

E mais seguro vou caminhar..."

 

Perante a partilha e disponibilidade para apoiar, ouvir e acompanhar a resolução desses problemas, a questão que se coloca é de percebermos em que medida é que os problemas dos outros nos afectam pessoalmente e desorganizam a nossa própria vida.

 

O primeiro impacto com o problema dá sempre azo a uma reflexão, o tentar perceber o que sucedeu com os outros e porquê. Colocamo-nos no lugar do outro, para perceber a sua vivência e a sua reacção. Perspectivamos hipóteses de reolução, aconselhamos, mostramos outras perspectivas.

 

Mas depois, na nossa intimidade, e se nos identificamos com as circunstâncias do problema assola-nos uma refelxão mais profunda e alguns questionamentos: e se fosse comigo? Se fosse eu a estar naquela situação? Como seria, como reagiria?

 

Nesta avaliação pessoal que se faz, de perceber se na nossa vida, a situação seria possível, se há probabilidades de acontecer, se temos estrutura física e psicológica para a suportar... às vezes chega o medo. E se fosse MESMO comigo?

 

Repensamos em todas as hipóteses, tentamos perceber como reagíamos, perspectivamos as soluções que nos parecem possíveis.

 

Em suma, quer queiramos quer não, os problemas dos outros acabam por nos afectar, fazem-nos reflectir, avaliar, ponderar, repensar, reagir perante a nossa vida actual.

 

Resta-nos, na disponibilidade que temos para os outros, saber manter um equilibrio e distanciamento, para que os seus problemas não ponham em causa a nossa própria vivência. Assim, estaremos capacitados a auxiliar o outro, para que siga com a sua vida em frente, e nós com a nossa, caminhando lado a lado!

 

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publicado às 18:57

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