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Mais uma entrevista de emprego...
Sim, porque estou desempregada, sou licenciada em serviço social, fiz o estágio profissional e ficou-se por isso mesmo...agora estou a acabar a licenciatura de direito, que abandonei, há uns anos largos...
Apesar de ter perdido a conta aos curriculos enviados, de vez em quando aparecem entrevistas, provenientes do Centro de Emprego, como foi o caso...
Então, era um part-time como escriturária (profissão que exerci, enquanto estudei), mas é preciso ter carta de condução e conduzir....
Chega o impasse!
Noutros, é preciso ter veiculo próprio, ou ter inglés credenciado por uma escola qualquer, ou ainda ter experiência profissional enquanto assistente social, ou ter coordenado equipas de trabalho, ou porque falta o CAP, ou porque não tem formação em gestão de conflitos...e o melhor de tudo, telefonam para marcar uma entrevista, sabem que sou licenciada em serviço social...e depois, o emprego não tem nada a ver com isso, nem com escriturária, nem nada que eu procure ...
Já não basta sentir que o trabalho que tive com a licenciatura não ter servido para nada, estar simplesmente arrumado numa prateleira, sentir que tenho a vida suspensa, porque não consigo arranjar emprego, e que ando a desperdiçar os meus dias, a fazer o que nada me diz....para me virem dizer que é um grande impedimento não ter experiência de condução, nem carro...
Nunca seremos perfeitos, para qualquer entidade empregadora, há-de sempre faltar qualquer coisa...
E eu pergunto: onde é que EU encontro a entidade empregadora perfeita??
Talvez tenha de ser eu a construí-la...
Isto anda um bocadinho ao abandono....já se notam as ervas daninhas, ali no canto superior esquerdo a nascer...ehehehe
Parece que no Domingo, dia 27, fez um mês que me iniciei nestas lides, já tive 900 espreitadelas por cá....não tá mau!
Apesar de ser muito "o meu diário" e a exteriorização dos meus estados de espírito, há quem venha espreitar! É por vezes reconfortante, ter este meio de exteriorizar sentimentos, e fico contente por poder partilhar com os cibernautas a minha existência e as minhas emoções.
Há contudo o reverso da medalha, a exposição pública, tem o seu reves, além de ser por vezes muuuuuiiiiiitttttttooooo díficil, não desatar para aqui a dizer tudo o que me apetece...acho que com o tempo, lá virá o dia!
Os comentáriozitos, é que só aparecem muito de vez em quando e ainda muito tímidos...mas as espreitadelas confirmam que há quem passe por cá!
Vou tentar dar continuidade a esta minha busca incessante, pela compreenssão, do mundo, dos outros e de mim mesma!!!
Acompanhem-me!
No sábado fomos conhecer mais uma bonita cidade de Portugal, Santarém a "Capital do Gótico", os seus monumentos magníficos, fazem-nos regressar no tempo, o Jardim das Portas do Sol presenteia-nos com uma vista deslumbrante sob o rio Tejo, a gastronomia típica do riabatejo, arrebatou-nos o paladar.
Aqui ficam as fotos, de um dia muito bem passado...
Eis a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, ou Igreja do Seminário, a mais imponente, construída no local onde teriam existido os Paços Reais, doados por D. João IV. Este edificio construído no século XVII, revela a sumptuosidade do barroco, quer pela talha dourada, quer pelo mármore embutino, sem mencionar os magníficos tectos.
Igreja de S. João Alporão, construída nos finais do século XII, sobre estruturas romanas, preserva este belo portal gabletado, o seu interior é ocupado, pelo Museu Arquológico de Santarém.
As Escadinhas das Figueiras, que a meio têm uma coluna de um varadim, que segundo a lápide aí colocada pertenceria "...à varanda do Palácio Real onde o Rei D. Pedro assistiu à execução dos assassinos de Inez de Castro"...
A vista do Jardim das Portas do Sol, um dos mais belos miradouros da cidade, com vestígios das ocupações de tempos recuados, como demonstram as tinturarias muçulmanas e as cisternas árabes... Ao longe a lezíria convida à descoberta das planuras ribatejas.
No meio desta visita, fizemos uma paragem para um repasto, num restaurante típico da região a "Taberna do Quinzena", com um atendimento simpático, uma ementa variada e típica, ficámo-nos pela "carne de touro avinhada", um "leite creme queimado" e culminámos com uns licores, oferta da casa
Recomendo...aqui fica uma amostra do que poderão encontrar.
E pronto, aqui fica o meu périplo deste fim de semana prolongado, talvez para a próxima semana haja mais
Um 25 de Abril cheio de sol, uma disposição frouxa para passeio, um monte de receitas para experimentar...
Bora lá descontrair para a cozinha, e dar aso ao meu hobbie...cozinhar
O resultado foi este:
Um bolo crocante de maçã, espectacular!!! Encontrei a receita num blog francês, deixo-vos aqui caso queiram experimentar!
Estes queques de bolo mármore, muito fáceis de fazer, têm uma particularidade, o chocolate é nutella!! Achei que ficarm um bocadinho secos, mas para primeira experiência não está nada mal . A receita veio também de um blog, e podem encontrá-la aqui.
Ainda fiz uma sobremesa, para um jantar de amigos, no sábado, mas a apresentação não permitiu fotografias ...talvez para a próxima!
Uma tarde cansativa, mas muito reconfortante....repleta de cheiros e sabores!!
O meu signo do zoodiaco, pela mão da Vera Xavier, previa para esta semana:
E o meu estado de espírito coaduna-se com esta luta, de não deixar que a culpa e os ressentimentos me toldem a lucidez, de aceitar as circunstâncias do passado, de não deixar que a escuridão se instale...não é fácil, mas eu tento...
Nestas alturas aflui-me ao pensamento, uma música que a Mariza canta maravilhosamente, nos versos que mais me marcam, ouço:
"As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outros de quem nem o nome
Lembramos ouvir
...
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente..."
Partilho-a convosco...
Parece que abandonei o "estaminé" mas não, é só falta de tempo...
Tenho notícias acerca do II Festival da Canção Cristã, que decorreu no passado Sábado...ALCÂNTARA FICOU EM 3º LUGAR!!
Estou bastante contente, não só pela prestação do grupo que nos representou, mas também pela classificação, é que até aqui, nunca ganhámos nada, nem mesmo um prémio de consolação, além de que o júri era sempre composto por um elemento de cada paróquia, muitas vezes não percebiam nada de música! Cada um puxava a "brasa à sua sardinha" e com os "compadrios", havia muitas injustiças... Isto desmotivava as pessoas!
Desta feita, o jurí era composto por pessoas idóneas, todas com um currículo invejável, na área musical, o que se notou decididamente, nas escolhas das músicas vencedoras!!
Acho que para o próximo ano, temos que nos preparar com antecedência, para ficarmos em 1 º Lugar, até mesmo a claque....para trazermos o prémio da melhor claque para casa!!
Mas há outras ressalvas a fazer, não só o comportamento de todos quanto estiveram presentes (5 Paróquias), quer os elementos que foram cantar, quer os que iam apoiar, familiares e amigos, não houve disputas e acabámos por torcer uns pelos outros. A paróquia da Ajuda que venceu o Festival, acabou por ter um sala cheia, aos aplausos, porque foi uma vitória merecida e que todos reconhecemos, como se fosse nossa...
Além do comportamento, é de louvar, a dedicação de todos, foi preciso escrever a letra da canção, bem como a música, arranjar instrumentos, horas a fio de ensaios... Além dos grupos que animaram a noite, com várias musicalidades, "Los 4" (uma banda de rock, cheia de dinamismo, sempre com cariz religioso!) e os "Poliphonicus anonimus" (espero não me ter enganado a escrever o nome! Um grupo de S. Domingos de Benfica, que nos apresentaram as músicas com que participaram nos Festivais de Música Cristã, desde a década de 90!)
A toda esta dedicação, esta disponibilidade, este dar-se, sem esperar nada em trocar, apenas pelo prazer de dar, chamo ser diferente....ser CRISTÃO!
Não posso deixar de cantarolar:"Porquê que aqui viemos?
Viemos LOUVAR o SENHOR"
Dois acontecimentos a ter em conta para este fim de semana:
Aqui irá ser seleccionada, a canção que irá representar a III Vigararia de Lisboa no XIII Festival Diocesano da Canção, a ter lugar em Junho, o tema deste ano é "Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas" (Act 1,8).
A minha Paróquia vai estar muito bem representada e nós, vamos fazer CLAQUE
Desengane-se quem pensa que vai ouvir músicas de há dois séculos atrás...tocam músicas contemporâneas e bem nossas conhecidas!
A não perder, se o tempo o permitir!
Pois é...já nasceu, mais um primo
Quero deixar aqui os votos sinceros de MUITAS FELICIDADES aos Pais, e que daqui para a frente tudo corra da melhor forma possível!!
Este tempo chuvoso, as dores de garanta que me assolam, o cansaço, as aulas e os testes, fazem o ânimo andar abaixo de 0, mas nada melhor que uma pequena reflexão (ainda que em brasileiro) para animar as hostes
Ora vamos lá então ter uma aula de direito da família
Os parentes são aqueles que estão unidos por laços de sangue, ou porque descendem uma da outra, ou porque descendem de um progenitor comum (pai, mãe, filhos, irmãos, tios, avós)
Os afins, é ligação que se estabelece com os familiares de um dos cônjuges (sogra, sogro, cunhados, tios e primos do marido/mulher)
Isto é um conceito de família mais alargada, porque verdadeiramente e jurídicamente, considera-se família, os cônjuges e seus descendentes, sendo os restantes parentes e afins, chamados apenas para fins sucessórios e de resolução de conflitos, como o uso do nome, prestação de alimentos, etc.
Pergunto-me porque é que actualmente se resumiu a família aos cônjuges (maridos e mulher) e aos seus descendentes (filhos)?
Talvez num reforço do seu carácter individualista, na restrição do seu âmbito, que culmina neste modelo nuclear de sociedade familiar...
Interessante este carácter individualista da família, talvez se possa relacionar com a era do umbiguismo, aqui, resume-se a 2 ou 3 elementos, que, vivem as suas vidas, sem compartilhar experiências com os restantes membros da família mais alargada...
Talvez esta forma de agir se deva à falta de um sentimento de pertença, de partilha, mas essencialmente por não comungarmos todos dos mesmos valores, príncipios, e do mesmo modus vivendi...
Quando iniciamos uma vida a dois, estatuimos as nossas próprias regras, formas de organização familiar, e de vivência do nosso quotidiano, que muitas vezes não se coadunam com a forma com que a família (parentes e afins) de ambos procede...
E quanto a isso, fazer o quê?
Reorganizamo-nos de forma a sermos aceites, e a fazermos parte desta família alargada? Ou seguimos em frente em detrimento destas relações?
É que para alcançar algum equilibrio, tenho a sensação de andar sempre num limbo...
Alguém me dizia, há algum tempo (saudade ) que era necessário cada um de nós estabelecer uma rede de suporte, para além da família. Isto posto em prática significa: se te acontecesse alguma coisa grave, quem seriam as pessoas que contactavas, para além dos teus pais, do teu marido, ou dos pais dele?
Talvez este seja o caminho...
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