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Quantas vezes damos connosco a fazer coisas que não nos apetece, que estavam completamente fora dos nossos planos, que vão contra a nossa vontade?
Fazemo-lo por respeito ao outro, cordialidade, educação e por vezes para não sermos ainda mais menosprezados, ou apelidados de "desmancha prazeres"...
E lá embarcamos nós na aventura, ao gosto e prazer de outros, que não nos diz nada, mas seguimos a "onda"...
Depois damos connosco a não apreciar nada daquilo que se passa à nossa volta, por muito esforço que façamos, a tentar integrarmo-nos no grupo e no espírito à força, para sentirmos alguma sentimento de pertença, mas em vão....
Passa o tempo, e queremos desesperadamente sair dali, as conversas, os comportamentos e formas de estar não nos dizem nada, anseamos pelos nosso espaço, e idealizamos o que poderíamos estar a fazer...
No fim de contas pergunto se o balanço foi positivo para alguma das partes?
Ou seja, para nós que fazemos as coisas sem a mínima vontade, e para os outros que quiseram a nossa presença (questiono-me ainda, quanta "verdadeira vontade" haveria por parte dos outros em estarmos ali....mas adiante)
Devemos fazer prevalecer o que sentimos, as nossas vontades, o nosso EU?
O problema é quando esbarramos com um grande muro de irascibilidade e indiferença ao que sentimos, e somos levados a pensar que mais vale ceder.
No fim, a amálgama de emoções e sentimentos que sentimos faz-nos perceber que se calhar, valia a pena termos sido mais assertivos naquilo que verdadeiramente queríamos: não estar ali!!
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