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Se há coisa sem a qual não passo no Natal, é o Bolo Rei!
Adoro Bolo Rei, e posso confessar que tempos houve em que desde que começavam a ser comercializados nas superfícies comerciais, até desaparecerem, eu comprava todas as semanas um, que comia sozinha!
Ultimamente tenho tido muito mais moderação, mas gosto bastante deste bolo português tão tradicional do Natal.
Este ano, como não estou em terras lusas, nem tão perto de Londres que possa ter acesso a um, entendi que iria confeccionar o dito, em minha casa. Andei a pesquisar receitas, parece que a Bimby pode facilitar em muito o processo, o único senão: as frutas cristalizadas, que por cá não são iguais às nossas, não são tiras de abóbora ou pera cristalizada com cores vibrantes, são mesmo frutas cristalizadas, alperce, cerejas, arandos, limão, laranja, kiwi, enfim, tudo o que possam imaginar.
São piores ou melhores, não sei, o que sinto é que ao confeccionar um bolo-rei, quero recriar o sabor tão característico e que tão boas memórias me traz e sei que se não tiver os ingredientes certos, e por aqui é quase impossível, isso nunca vai acontecer, por isso, esta ideia, além de trabalhosa, parecia-me que não me iria trazer o preenchimento emocional que procuro.
Ontem e como já é hábito nesta casa, estivemos a ver um programa de culinária, onde os Chefes do Bake Off, fizeram uma "aula" com os doces tradicionais de Natal em terras de sua Majestade e eis senão quando um deles confecciona um Panettone, um bolo tradicional italiano, com uma massa fofa e recheado de frutas cristalizadas, mas desta feita com uma versão francesa, porque a massa é de brioche, mais leve e ainda mais fofa!
Ficámos ambos deliciados, o marido disse logo que podíamos fazer, aliás, propo-se a confeccioná-lo, dado que requer muito tempo de levedação, ou seja, paciência, que verdadeiramente não é coisa que me caracterize particularmente!
Além do Panettone e por entre outras iguarias, os nossos olhos também se detiveram num tronco de Natal, desmistificado e tão simples de fazer, que não vai faltar à nossa mesa!
Por isso, encerrei o capítulo do Bolo-Rei e optei por criar o nosso Natal, com algumas das nossas tradições (sim as rabanadas e os sonhos não vão faltar), mas com algumas novidades feitas por nós, que iremos decerto apreciar!
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