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Esta tomada de decisão foi longamente reflectida, nas quatro paredes da minha casa, foi angustiante e ansiogénica, tivemos de ponderar se vale a pena ir, ou será preferível ficar, perceber tudo o que isto implica: o colocar em causa a vida e a rotina, tal como a concebemos, as relações e as amizades.
Foi díficil e apesar da decisão tomada, ainda é difícil de aceitar e mais ainda de transmitir aos outros, não se faz com ligeireza, nem com alegria, faz-se com esperança, mas acima de tudo com confiança nas relações e na amizade, que queremos que perdurem para além da distância.
Fiquei e ainda fico supresa com a reacção das pessoas, que varia entre o espanto, o silêncio e a comoção, julgo que a notícia que tem tanto de inesperado, como de repentido, suscita estas emoções. Com tudo isto, dou-me conta que não tinha noção do valor que eu e a minha amizade representamos para cada um daqueles a quem pessoalmente transmiti o que se está a passar e somente perante estes factos e a perspectiva da ausência, os actos falam por si.
Isto faz-me dar ainda mais importância a cada um deles, que de uma forma ou de outra, mas sempre de modo peculiar e único, marcaram indelévelmente a minha vida e continuarão a fazê-lo.
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