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Acabei à pouco de ver a grande reportagem SIC, sobre Safira, acerca da qual já tinha postado um link com a reportagem da Revista Visão.
Ver em imagem toda esta luta, levantou-me algumas questões e observações:antes de mais a atitude dos pais, aberta e investigadora face à doença, não aceitaram benignamente aquilo que lhes foi dito pelos médicos, questionaram e muito o que lhes estava a ser transmitido e logo aí, se depararm com alguma oposição e má vontade, pelos seus questionamentos ou melhor, pelo pôr em causa de um protocolo médico, realizado sempre da mesma forma, independentemente da doença e do paciente.
A existência de tratamentos alternativos, que como foi dito por um dos médicos na entrevista, são completamente ignorados pela comunidade médica da especialidade e até mesmo vistos com relutância, justificando-se com a falta de estudos efectivos acerca dos resultados. Acontece que estes estudos não surgem pela falta de recursos para os realizarem, tendo em consideração que ao doente já cabe o ónus do pagamento do tratamento, decerto não sobram meios para financiar entidades, ditas independentes, para levarem a cabo estudos comprovativos da eficácia e eficiência daqueles.
Mais, o poderio das farmacêuticas e dos políticos, dificilmente deixarão surgir tratamentos, que se verificam menos agressivos para os doentes mas simultaneamente menos lucrativos para quem detêm um lugar de primazia no mercado da saúde no momento.
Talvez através de casos como este se estejam a concretizar pequenos passos, que nos levem e rever a forma como estamos a encarar as doenças, isso e o prémio nobel da medicina, abram novas portas...
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