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Na passada segunda-feira questionaram-me acerca do contacto físico que tinha tido na minha infância, traduzido em termos emocionais e de afecto, e quem é que hoje em dia me abraçava, retorqui rápidamente o meu marido, responderam-me: "a seguir vai-me dizer o seu filho?"
Claro, estava já na ponta da língua!
Pois, mas retirando a família mais próxima, por onde fica o contacto físico com os outros?
Quem mais me abraça afectivamente??
Dou-me conta que a falta de contacto físico na minha infância me transformou em alguém pouco dada aos afectos, fora do circuito muito restrito, do meu marido e do meu filho, nem mesmo com os meus pais, fontes da minha origem, à qual não consigo chegar...
Dei-me ainda conta, de que foram estratégias arranjadas para suportar a perda e o afastamento, por ambas as partes.
Caramba, como a vida nos foi madrasta...
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