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É deste eterno queixume que se fazem os meus dias, ou diria mesmo, a minha vida, de queixas, lamentos e suspiros, sustentados por uma mágoa que se arrasta comigo e consome e com ela acarreta a angústia, a zanga, a inveja, a raiva e o azedume...
E é dificil mudar isto, é ainda mais complicado retirar a carapaça que construí, tendo por base tudo isto...voltar a reencontrar-me, a cuidar-me, a ser eu, sem este fado do lamento que me envolve...
E é por isso que desapereço, porque releio o que para trás ficou e noto que são eternas queixas, eternos lamentos, eternos suspiros, um eterno fado...
E depois ouço o que o Padre Valter dizia no Domingo, acerca do Evangelho, parece que Cristo curou dez leprosos, mandou-os irem apresentar-se ao sacerdotes e apenas um voltou para trás para agradecer a graça concedida...como cada um de nós, queixamo-nos constantemente, de tudo e de nada, nunca nada está bem, tudo é pouco.
Mas se parássemos um instante que fosse, nos detivessemos naquilo que é a nossa vida, no que verdadeiramente temos e somos, pergunto-me não teriamos nós tanto para agradecer???
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