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Se calhar não deveria generalizar, mas do que conheço de Quarteira, também não é muito, posso dizer-vos que é singular, não há por aqui supermercados conhecidos, o Pingo Doce, o Minipreço, o Lidl, ou até mesmo o Intermarché que abundam na capital ou noutras zonas do país, por aqui não existem, resume-se ao comércio tradicional, ou a alguns supermecados característicos desta zona.
Os bancos e atm, com os quais nos cruzamos a cada esquina, por aqui são escassos e quando o que existe ao pé de casa não tem dinheiro há dois dias, como é o caso, é necessário procurar outro, literalmente! Até os bolos da padaria são diferentes, por cá vêem-se caracóis de nozes ou de coco, e outras espécies de que nem sei o nome, mas se quiserem um mil folhas ou um palmier, esqueçam...
Falta referir que os emigrantes, portugueses que estão na França e que regressam a estas paragens para alguns dias de descanso, falam francês entre eles, com os filhos, apenas entrecruzado por um vulgar: "tarda nada já sabes o que te acontece!" ou por um grito para pronunciar o nome dos filhos: Hugo, Sandra, como poderiam ser outros quaisquer, como se este país, a nacionalidade e a língua materna, também já nada lhes diz.
E é nesta especificidade do Sul do nosso país, que gozamos os últimos dias de praia.
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